Eisenhower

Eisenhower, o General comandante dos Aliados no Dia D

Eisenhower, o comandante supremo das Forças Aliadas na Operação Overlord, a Invasão da Normandia

Eisenhower
Eisenhower

Dwight Eisenhower nasceu no Texas no ano de 1890 e passou sua infância no Kansas. Foi o terceiro filho, dos sete, que seus pais tiveram.

Devido ao seu talento nos esportes em sua época de colégio,  recebeu  indicação para a Academia Militar de West Point.

Eisenhower incorporou a Academia Militar de West Point, New York, em 1911, formando-se em 1915, e durante a Primeira Guerra Mundial comandou um centro de treinamento de carros de combate – tanques.

Quando os Estados Unidos entraram na Primeira Guerra Mundial, em 1917, o jovem major Dwight D. Eisenhower, com 28 anos, buscou de todas as formas uma posição no front europeu para combater a Alemanha. Seus pedidos para ingressar à Europa, no entanto, foram ignorados pelos chefes da academia militar de West Point, e o major teve que se contentar em ensinar futebol americano aos cadetes.

Em 1926 ficou em primeiro lugar na Escola de Comando do Exército Americano – numa turma de 275 alunos -, e em 1928 formou-se no Army War College.

Transferido para Washington D.C., estava no escritório do Chefe de Quadro, General Douglas MacArthur, de 1933 até 1935, quando seguiu com MacArthur para as Filipinas. No início da Segunda Guerra Mundial, Eisenhower voltou aos Estados Unidos, recebendo seguidas promoções e em 1941 era General-de-Brigada.

Nomeado comandante da Divisão de Planos de Guerra em Washington, ele foi enviado a Londres, em junho de 1942, para comandar o Teatro de Operações Europeu.

Sua primeira missão foi liderar a invasão da África do Norte, que durou seis meses, terminando com a capitulação das forças do Eixo na Tunísia em maio de 1943.

O Dia D

Em dezembro de 1943 assumiu o Comandante Supremo da Força Expedicionária Aliada. Bem diferente dos seus anos de major durante a Primeira Guerra, quase 30 anos depois, Eisenhower, muito mais que uma posição no front, ganhava o posto de chefe da Operação Overlord, a mais importante das manobras militares da História. Missão que teve inicio com o Dia D, em 6 de Junho de 1944, quando as tropas Aliadas invadiram a Europa pelas praias da Normandia, na França.

O impressionante êxito no desembarque da Normandia, onde teve sob seu comando 150.000 soldados estadunidenses, britânicos e canadenses, entre outros, foi a prova definitiva do talento do General.

Em dezembro do mesmo ano foi promovido a General-de-Exército de Cinco Estrelas – o que seria um Marechal no Exército Brasileiro.

Eisenhower conversando com Tropas Paraquedistas, na Inglaterra em 1944
Eisenhower conversando com Tropas Paraquedistas, na Inglaterra em 1944

Em maio de 1945 com a rendição incondicional da Alemanha, retornou a Washington como Chefe do Quadro de Exército – army chief of staff. Aposentou-se no serviço militar em 7 de fevereiro de 1948, para tornar-se presidente da Universidade de Columbia.

Presidente dos Estados Unidos

Em dezembro de 1950, Eisenhower foi indicado Comandar o Quartel-General da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), cargo que ele renunciou dois anos depois para aceitar a candidatura à presidência dos Estados Unidos, pelo partido Republicano. Em novembro, nas eleições, derrotou o Democrata Adlai E. Stevenson, e elegeu-se presidente, assumindo o cargo em 20 de janeiro de 1953.

Após vencer as eleições de 1956, Eisenhower assumiu seu segundo mandato. Durante ambos os mandatos, Eisenhower se empenhou em encerrar a guerra na Coréia e em manter a paz pelo mundo. Suas propostas resultaram na criação da Agência de Energia Atômica, para acordos pela utilização pacífica da energia atômica e na formação de alianças como a Organização do Tratado do Sudeste Asiático.

Com o término da segregação racial nas escolas, Dwight usou tropas federais para garantir o cumprimento das ordens de um tribunal federal; ele também ordenou a dessegregação completa nas forças armadas.

“Não deve haver cidadãos de segunda classe neste país”.

Após deixar a Casa Branca, Eisenhower se aposentou, e seguiu para sua fazenda em Gettysburg, Pennsylvania, e voltou a escrever.

Dwight D. Eisenhower faleceu em 1969 aos 79 anos de idade.


VEJA FOTOS DE DWIGHT EISENHOWER

Sobre Andre Almeida

Ex-militar do exército, psicólogo e desenvolvedor na área de TI.Sou um entusiasta acerca da Segunda Guerra Mundial e criei o site em 2008, sob a expectativa de ilustrar que todo evento humano possui algo a ser refletido e aprendido.

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3 comentários

  1. boa tarde andre luiz
    , meu pai me contou uma vez, que em 1945 quando servia no regimento sampaio, o general eisenhower visitou o brasil ,ele era motorista e levou o general em um jipe em desfile no centro do rio de janeiro. então estou pensando na possibilidade de existir uma foto de epoca deste desfile para que possa ver . meu pai ja morreu, mas gostaria de ver essa foto, isso e , se existe. gostaria saber se vc a teria ou me orienta onde procurar.

    • Olá, Carlos;

      Obrigado pela visita!

      Bem, pesquisei e não encontrei nenhuma foto do Eisenhower em desfile no Rio. Porém a busca é contínua, localizando alguma foto do tema, sem dúvida que terei prazer de escrever um artigo relatando sobre o caso.

      Fica aberta a questão, se alguém localizar alguma foto, por favor, fale conosco!

  2. RENATO GOMES SOARES

    Gostei de seu artigo André e desse site. Como você e outros milhares de pessoas ao redor do mundo, também sou fascinado por todos os temas da historiografia relacionados à Segunda Guerra. Estou acabando de ler EUROPA NA GUERRA de Norman Davis. Caso o amigo já o tenha lido, pediria que escrevesse um artigo comentando a visão nova do autor do livro. Eu, particularmente, fiquei fascinado com a erudição do historiador, com excessão de sua abordagem ao MASSACRE DE KATYN, ato mais bárbaro ocorrido em meados de 1940, no qual ele relata que “25 mil oficiais do Exército polonês” foram assassinados a céu aberto com tiros na cabeça e enterrados em valas comuns em Katyn, no interior da União Soviética. Minha discordância é que alguns historiadores falam em 15 mil, enquanto ele fala de 25 mil. Discordo ainda quando Davis diz que eram somente “oficiais”, pois a vasta historiagrafia da guerra afirma que eram OFICIAIS E CIVIS, e não somente OFICIAIS. Obrigado, amigo, inté.

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