Documentos recentemente liberados da CIA e das Forças Armadas estadunidenses revelam que, após a Segunda Guerra Mundial, autoridades aliadas protegeram antigos nazistas e criminosos de guerras, caso provassem que poderiam ser úteis e cooperativos.
“Sem dúvidas, o advento da Guerra Fria outorgou à inteligência estadunidense novas funções, novas prioridades, e novos inimigos. Prestar contas com alemães ou com seus colaboradores se tornou menos urgente. Em alguns casos, isso se tornou até contraproducente“, afirma o relatório divulgado no dia 10 de Dezembro de 2010, pelo Arquivo Nacional dos Estados Unidos.
“Apesar das variações, esses casos específicos apresentam um padrão: a questão de capturar e punir criminosos de guerra se tornou menos importante ao longo do tempo.”
O relatório denominado Hitler’s Shadow: Nazi War Criminals, US Intelligence and the Cold War (A sombra de Hitler: criminosos de guerra nazistas, inteligência dos EUA e a Guerra Fria), tem sua base nas informações consideradas confidenciais até 2005 e veio a público graças ao Ato de Divulgação de Crimes de Guerra Nazistas, um esforço de Washington visando uma posição mais crítica sobre seus próprios segredos.
O documento volta seu olhar a uma série de antigos membros da SS e da Gestapo que escaparam da Justiça, com os Estados Unidos fazendo “vistas grossas” para essa escapada ou mesmo ajudando-os a fugir.
Guarda de Auschwitz protegido da extradição
Rudolf Mildner, por exemplo, foi preso inicialmente em uma operação à procura de criminosos de guerra que pudessem levar a um movimento clandestino de resistência nazista.
As autoridades estadunidenses tinha conhecimento de que Mildner pertencera à Gestapo durante muito tempo, mas jamais o pressionaram para obter mais detalhes sobre crimes da Gestapo contra judeus ou outros grupos. Capturado e interrogado em Viena, as autoridades estadunidenses o consideraram “muito confiável e cooperativo”.
Porém, ao observar seu passado com maior rigor foi possível saber que ele ordenara a execução de 500 a 600 poloneses no campo de extermínio de Auschwitz. Confrontado com as acusações, Mildner confessou e o relatório afirma que ele tentou racionalizar suas ações, defendendo que eram para “preservar a ordem e evitar sabotagem”.
Posteriormente, países como a Polônia e o Reino Unido solicitaram a extradição de Mildner. Mas de segundo o relatório “localizar e punir criminosos de guerra não estavam no topo das prioridades das Forças Armadas estadunidenses no final de 1946.”
Acredita-se que autoridades dos EUA o protegeram da extradição e facilitaram até mesmo sua posterior fuga para a América do Sul, que se tornou um refúgio para muitos criminosos de guerra nazistas fugindo da Justiça.
Planos de Hitler para Palestina pós-guerra
O material que foi liberado recentemente traz a tona os planos da Alemanha nazista no Oriente Médio, onde tais lideranças estabeleceram estreitos laços com o Grande Mufti de Jerusalém, Amin Al-Husseini.
Husseini recebeu substancial apoio financeiro e logístico da Alemanha nazista, que pretendia usá-lo para o controle da Palestina, uma vez que a Alemanha tivesse derrotado o Reino Unido no Oriente Médio. Na época, Husseini e Berlim se uniram principalmente por verem nos judeus um inimigo comum.
Os arquivos da CIA e das Forças Armadas estadunidenses definem que os Aliados sabiam o suficiente acerca do passado de Husseini para considerá-lo um criminoso de guerra. Temendo a perseguição, ele fugiu para a Suíça, onde as autoridades locais o entregaram à França.
Por temer agitação política na Palestina, o governo britânico foi contra julgar Husseini. Ele foi então residir na Síria e no Líbano, sempre negando as acusações de ter tido laços com a Alemanha nazista. Ele alegou que visitou Berlim somente para evitar a prisão pelos britânicos.
Ex-nazistas empregados por serviços de espionagem ocidentais
No inicio de 2010, a Alemanha liberou documentos da Stasi que revelaram em detalhes como o serviço de inteligência da antiga Alemanha Ocidental empregava antigos nazistas e criminosos de guerra em sua base de pessoal. O serviço de inteligência da antiga Alemanha Ocidental foi formado com a ajuda dos aliados.
Como o bloco soviético se tornou o inimigo comum após 1945, diversos historiadores afirmaram que autoridades aliadas aceitaram amplamente que ex-nazistas escapassem da Justiça, caso suas habilidades se provassem úteis para as novas frentes da Guerra Fria.
Tais informações servem para trazer luz ao fato de que nem tudo que se diz sobre a política podre dos Aliados integra o campo da teoria da conspiração.
Tem um caso em que os americanos deram emprego a um nazista, que não tem como negar: Trata-se do cientista Werner Von Blau, responsável pela fabricação das bombas VI e VII. Finda a guerra ele foi levado para os EE. UU para dar prosseguimento em seus trabalhos, agora, do lado dos americanos, no pós guerra, para fabricação dos mísseis, que os americanos não tinham. O trabalho do dr Werner foi levado a efeito e o resultado foi o melhor do mundo. Hoje os americanos têm os melhores mísses do mundo.
Se o dr Werner não fosse quem era, teria sido enforcado ou no mínimo condenado à prisão perpétua.
Veja bem! o Ministro do Armamento, Engenheiro e Arquiteto Albert Speer, que manteve toda a máquina de guerra em operação até o último dia, agindo de forma impressionantemente capacitada, sabia mandar, mas não sabia fazer. Esse foi condenado a 20 anos de prisão e cumpriu integralmente a pena, que alías chegou a 21 anos em Spandau. Quando foi julgado já fazia um ano que estava preso e esse tempo não foi contado para o cumprimento da pena.
O dr Werner Von Blau, responsável pela fabricação das bombas VI e VII foi levado para os Estados Unidos onde deu prosseguimento no seu trabalho para desenvolver os mísseis americanos do pós guerra, trabalho que levou a efeito da melhor forma possível.
Se não fosse o alto grau de capacidade científica do dr
Senhores
Nao há nenhuma novidade nessa notícia. Houve no fim da guerra a chamada Operação PaperClip. Foi essa a operação que levou o Dr Von Braun para os USA.
Por favor atentem para a grafia correta do cientista alemão. O Dr Von Braun foi um dos responsáveis pela ida do homem a Lua.
Outros avanços tecnológicos amplamente conhecidos hoje em dia como ¨êxitos americanos ¨ (como bombardeiro invisivel) são na verdade projetos que já estavam sendo estudados e desenhados pela Luftwaffe.
A verdade é que sem a ciência nazista talvez mais da metade de tudo de moderno que existe hoje não existiria. Computadores com codigo binario como conhecemos hoje e muitas outras coisas.
A verdade é que não existe nenhuma novidade nisso tudo. Os Soviéticos também levaram muitos cientistas para Russia.
Saudações
Gustavo Krepke
Obrigado pela visita, Gustavo;
porém acresço um detalhe: Os cientistas alemães foram e são importantes sim para os EUA, mas não são superiores a nenhum povo. Não há raça superior. Não há diferença entre brancos e negros. E se os cientistas alemães não tivessem tido espaço para dar cabo de suas pesquisas, outros cientistas de outros países teriam. O desenvolvimento do mundo não está nas mãos de uma raça, de um país ou de um povo.
O mundo é composto pela humanidade.
Andre Luiz
Ok pelo seu comentario.
Mas… em nenhum momento eu escrevi sobre coisas como “Raca Superior, racismo ou qualquer outra coisa do genero”
Me desculpe… Mas seu comentario e’ inoportuno, desnecessario e sem logica.
O que escrevi sao fatos historicos.
Obviamente se nao existissem cientistas nazistas, mais cedo ou mais tarde outro faria o trabalho, talvez ate melhor.
Seu comentario da’ a entender que o meu teve algum tipo de cunho preconceituoso, coisa que REPUDIO e nao aceito nenhum tipo de comentario que queira colocar tendencias INEXISTENTES no que eu escrevo.
Como nao me conhece, por favor atente para o que escrevo, nao tente ler o meu cerebro para tentar encontrar algo… alguma intencao travestida… Tampouco vou deturpar os fatos historicos em meus comentarios apenas para nao “sofrer algum tipo de JULGAMENTO de sua parte”
Abraco
Gustavo Krepke
Olá, Gustavo.
Não houve intenção de deturpar seu comentário, tampouco censurá-lo, pois se assim fosse não o teria aprovado.
No entanto, da forma que você colocou as palavras, dá margem àqueles que simpatizam pelo nazismo e pela ideia de raças superiores a fomentarem comentários acerca do tema.
Diariamente tenho que excluir diversos comentários de louvor ao nazismo, ao preconceito e à intolerância.
Eu não tenho a mente encoberta pelo belo discurso da história oficial onde é visto que os Aliados foram os mocinhos e o Eixo o bandido. Em alguns aspectos chego a admirar os alemães, mas não posso dar nenhuma margem para que algum visitante e fã do site entenda que nossa equipe compartilha de ideais preconceituosos. Pois o site existe para compartilhar a história e outros fatos que giram em torno da Segunda Guerra Mundial, sem que haja nenhum cunho político e idealista.
Desculpe se meu comentário anterior soou de forma pejorativa.
Abraços!
Já eu, nem sabia que Werner Von Braun, fose nazista. Sei que era alemão. Mas ele não teria ido para os USA, antes do término da guerra?