Major Abel Muniz de Farias- Ex-combatente da Segunda Guerra Mundial – 4º Cia. 2º Btl – 1º Regimento de Infantaria – Regimento Sampaio – Rio de Janeiro, RJ
Abel Muniz de Farias nasceu em 31 de dezembro de 1924, na pacata cidade de Pesqueira, interior do estado de Pernambuco. Filho de família muito humilde e de poucos recursos, Abel destacou-se desde cedo por ser árduo e incansável trabalhador, sendo que a 5 de novembro de 1943, com dezoito anos completos, assenta praça voluntariamente na 7ª Formação Sanitária Regional, unidade de Saúde do Exército Brasileiro sediada no Recife.
Pouco após a sua incorporação no Exército, à unidade do recruta Abel foi transferida para o Campo de Instrução do Engenho da Aldeia, no município pernambucano de Paudalho. Ali, Abel e seus companheiros passavam a integrar efetivo destinado para a Força Expedicionária Brasileira – recém criada em agosto daquele ano – iniciando então treinamento intensivo para a guerra que se desenvolvia na Itália.
Optando pela função de soldado padioleiro, Abel passa os próximos seis meses sob a dura e intensa rotina de preparação para a guerra. Em outubro de 1944, Abel foi submetido à exame de saúde e considerado apto para integrar a FEB no 4º Escalão cuja mobilização estava em andamento.
Em novembro daquele ano, é transferido para o Rio de Janeiro, sendo incorporado no Depósito de Pessoal da FEB, na Vila Militar em Deodoro.
A 23 de novembro de 1944, Abel embarca junto com outros 4.975 expedicionários para a Itália a bordo do USS General Meigs, atingindo o Porto de Nápoles a 7 de dezembro de 1944. Uma vez em solo italiano, o 4º Escalão febiano segue em lanchas para Livorno. De lá, caminhões do Exército norte-americano transportam os contingentes brasileiros para a cidade de Pisa, onde acampam.
Era de época de inverno, e o frio extremamente intenso para todos aqueles brasileiros que acabavam de chegar já os colocava sob condições inóspitas que só com muita fibra e criatividade souberam se adaptar.
Alguns dias depois, já no acampamento de Staffoli, os efetivos da unidade do Soldado Abel recebiam instrução de Infantaria sob a doutrina e armamento norte-americanos, a fim de serem empregados no front nas melhores condições e no menor tempo possível.
O batismo de fogo de Abel não demoraria muito. De fato, em fins de março de 1945, o jovem soldado foi transferido para 4º Companhia do 2º Batalhão do 1º Regimento de Infantaria “Sampaio”, o legendário Regimento que teve o Duque de Caxias como Alferes porta-bandeira, e que na Guerra do Paraguai cobriu-se de glória sob o comando do Brigadeiro Sampaio na batalha de Tuiutui, a maior batalha campal da América Latina.
Comandado então pelo Coronel Aguinaldo Caiado de Castro, o Regimento Sampaio viria a escrever mais outras páginas ainda nos anais da história militar brasileira pelos feitos realizados nos campos da Itália, notabilizando-se pela tomada de Monte Castelo, a 21 de fevereiro do ano seguinte.
Não obstante, para o soldado Abel e seus companheiros, todas essas e outras considerações que o futuro lhes traria pairavam no desconhecimento e, com apreensão, aguardavam a ordem para a ofensiva. No seio do seu pelotão de infantaria, sob a temperatura de 18 graus negativos em “Fox holes”, não poderia ser diferente.
Em 14 de abril de 1945, o Capitão Marcos de Souza Vargas transmite ao bravo 2º Tenente Joaquim Urias Carvalho de Alencar, veterano da campanha de 1924 e da revolução de 30, a ordem para avançar com seu pelotão para a cidade de Montese.
Missão: desalojar o inimigo e libertar a cidade das forças nazifascistas. No entanto, as posições alemãs em Montese estavam fortificadas e a tenaz resistência que fizeram frente ao avanço brasileiro fez com que o combate tomasse não só vários dias daquele mês, mas também casa a casa, esquina a esquina, rua a rua, quarteirão a quarteirão, até que no dia 19 de abril a cidade foi conquistada e o inimigo, que lutou ferozmente até o último homem, foi subjugado com enormes baixas.
Abel, soldado do pelotão do Tenente Urias, teve nesses dias o seu batismo de fogo. Das ordens recebidas pelo comandante da companhia, o pelotão do soldado Abel seguiu adiante no avanço que lhe era previsto no terreno inimigo, mas no deslocamento realizado passou por campo minado, quando se deram as primeiras baixas, entre elas o enfermeiro do grupamento.
Dali, no encontro com as tropas alemãs, o pelotão sempre se distinguiu pela combatividade que demonstrou. Abel, soldado granadeiro, infligiu no inimigo, ora abrigado, ora em movimento, pesadas baixas pelos lançamentos certeiros de granadas que efetuou.
Foi, contudo, numa dessas ações sob intenso fogo inimigo de armas automáticas, artilharia e ação de morteiros, mais precisamente no dia 17 de abril, que Abel foi ferido no braço esquerdo, mas o calor da batalha não lhe permitiu tomar ciência da gravidade desse ferimento e continuou, por mais dois dias ainda, combatendo com o seu pelotão para a Tomada de Montese, a qual se efetivou plenamente a 19 daquele mês.
Não podemos deixar de ressaltar que os méritos desta conquista, a Tomada de Montese, pertence ao 11º RI – Regimento Infantaria, o Regimento Tiradentes de São João del-Rei, Minas Gerais, tendo a frente o heroico Tenente Iporan. (o primeiro a entrar em Montese)
Recebendo alta do hospital, Abel foi encaminhado para o depósito de pessoal onde permaneceu alguns dias em convalescência e melhor, foi encaminhado para Piacenza, onde sua companhia se encontrava acantonada. De lá, seguiu até Bolonha por caminhão e, de trem, para Roma.
Uma vez em Roma partiu com a sua companhia para a região de Francolise, próximo de Nápoles, onde acamparam aguardando ordem para retornar ao Brasil. Em Francolise, contudo, Abel e mais alguns companheiros do pelotão foram agraciados com uma visita de oito dias a Roma, onde conheceram não só a cidade-estado, suas pessoas, prédios, praças e
monumentos, como também foram apresentados ao Papa Pio XII, recebendo do mesmo as bênçãos pontífices. Ao retornarem de Roma, ordem para embarcar é transmitida e a 11 de agosto de 1945, a bordo do navio SS Mariposa, Abel e seu pelotão deixam o solo italiano que tanto souberam dignificar com seu sangue, suor e lágrimas. O dia 22 de agosto de 1945, o Rio de Janeiro os recebe, alguns meses depois a FEB é extinta e os diversos efetivos da Força transferidos para vários pontos do país.
Cessadas as hostilidades, Abel foi encaminhado ao hospital de campanha em Livorno, onde do braço inchado e imóvel lhe foram retirados vários estilhaços de granada. Em função dos cuidados que necessitou, Abel permaneceu no hospital até alguns dias após o glorioso 8 de maio de 1945, data na qual se consagrou o dia da vitória das forças aliadas consubstanciada pela assinatura da Alemanha na rendição incondicional que pôs fim a guerra no Teatro de Operações Europeu.
Abel, ex-soldado expedicionário e também soldado por vocação deseja permanecer no Exército, mas a transferência que solicitou para Recife lhe é negada. Solicita seu desligamento e segue para a capital de seu estado natal, lá sendo readmitido no Exército para servir no 1º Grupo de Artilharia Antiaérea como soldado padioleiro.
Da sua participação no teatro de operações da Itália, Abel foi condecorado em 1945 com a Medalha Sangue do Brasil pelo ferimento em ação, recebido na Tomada de Montese, a Medalha de Campanha da FEB em 1946, e em 1952, com a Cruz de Combate de 2ª Classe, pelos feitos heroicos de seu Pelotão, desempenhados nos combates dos dias 14 a 19 de abril de 1945.
Agora soldado padioleiro em uma unidade de artilharia em Recife, Abel leva ao conhecimento de seus superiores que deseja ascender na hierarquia militar, para tanto, seria necessário atingir a graduação de cabo na arma de Artilharia, pois no quadro da Saúde, ao qual pertenciam, as promoções eram demasiadamente demoradas.
A graduação de cabo de Artilharia Abel a consegue em 6 de agosto de 1947, depois de ter sido transferido para o 3º Grupo de Artilharia de Costa e Antiaérea, ser aprovado em 1º lugar no concurso interno e realizado o curso na unidade.
A vida militar prossegue célere e o cabo Abel é promovido a terceiro-sargento em 1949, prestando, logo em seguida, prova para o curso de aperfeiçoamento de sargentos, na qual, também aprovado, é enviado para o Centro de Defesa Aérea, no mesmo Rio de Janeiro que outrora o recebeu vindo da FEB, há cinco anos antes.
Na cidade do Rio de Janeiro dos anos 50, o jovem sargento Abel encontrará não somente o aperfeiçoamento que necessita para atingir o oficialato na sua promissora carreira militar, mas também o amor. Na verdade, o amor ele encontrou a caminho do Rio de Janeiro.
Com a ordem para se apresentar no referido centro de defesa, ele parte de Recife e, ao passar por Maceió, a nove de fevereiro de 1950, ele conhece uma moça no navio e, no contato que fazem, tornam-se companhia um do outro durante a longa viagem até o então capital federal.
A moça se chama Ivone Bezerra Brandão e desejava começar uma vida nova no Rio como manicure em salão de beleza de suas primas. Não obstante, o que o casal de viajantes desconhecia era que naquela viagem os enlaces de uma união de prósperos 46 anos lançava ali suas primeiras raízes.
Em abril de 1951, Abel está em condições de buscar Ivone para morarem juntos em São Paulo, mas o casamento não era possível de ser realizado porque na legislação da época, sargento só poderia casar com cinco anos de interstício na graduação, tempo que Abel ainda não tinha e só veio a completar em 1955.
Não obstante, a 15 de julho de 1951 nasce a primeira filha do casal, de nome Vilma Muniz de Faria, no hospital Militar do Cambuci. A 22 de junho de 1951, Abel é promovido por merecimento à 2º sargento e a 23 de outubro de 1952, nasce seu segundo filho, Abel Muniz de Faria Filho. Durante a realização do curso, Abel e Ivone mantiveram namoro firme.
Em fevereiro de 1951, Abel conclui o curso e é classificado para o 2º Grupo de Artilharia Antiaérea (grupo Bandeirante) no parque D. Pedro II, na capital paulistana. Ivone, contudo, permanece no Rio. Dada a habilitação do Sgt. Abel em montar/desmontar canhões obtida no aperfeiçoamento, ele se torna o primeiro militar da unidade capaz de montar os canhões de 40mm recém-chegados da Escócia.
De 1951 a 1956, Abel não descuida de sua formação intelectual e realiza vários cursos, entre eles o de eletricista instalador e de eletricista enrolador. Também não descuida de sua prática desportiva: por ser um exímio jogador de vôlei, torna-se técnico e oficial de voleibol pela Federação Paulista de Volley em março de 1952.
A promoção por merecimento à graduação de 1º Sargento o alcança em 13 de abril de 1953 e, por contar com muitos pontos no cômputo de sua carreira militar, é promovido ao posto de 2º Tenente, em 25 de março de 1956, sem ter passado pela graduação de subtenente, salto sem dúvida hoje impossível de acontecer, mas que na época não era, graças ao tempo de serviço e condecorações de guerra que colocavam Abel à frente de muitos outros sargentos no quadro de acesso às promoções.
Agora tenente do quadro de oficiais de administração aos 31 anos de vida e 12 anos de caserna, Abel sentia-se realizado por ter atingido o oficialato do Exército Brasileiro e consciente estava de que missões à altura de seu posto estavam à sua espera.
Com efeito, após a promoção, Abel é classificado no Rio de Janeiro, para ser almoxarife do Quartel General da 1º Região Militar, no Palácio Duque de Caxias. Do desempenho cabal que deu de suas tarefas naquela função, é convidado pelo Coronel Breno Borges Fortes para assumir a chefia da sala de meios auxiliares de ensino da então Escola Preparatória de Cadetes de São Paulo, situada nas atuais instalações do Hospital Sírio Libanês, na capital paulistana.
Abel é na história daquela escola o primeiro oficial do quadro de administração à integrar seu efetivo, lá se apresentando pronto para o serviço no segundo semestre de 1957. Desejoso em encaminhar sua educação básica, conclui em 1958 o terceiro ginasial (atual oitava série) no colégio Alfredo Pucca localizado no bairro de Santa Efigênia. A 28 de janeiro de 1958 é promovido por merecimento ao posto de 1º Tenente.
Em 28 de agosto de 1958, o 1º Tenente Abel recebe de o Comando Militar do Sudeste a seguinte missão: deslocarem-se para Campinas, SP e acompanhado de um destacamento de 15 militares – 1 sargento, 1 cabo e 12 soldados, tomar posse das instalações da futura Escola Preparatória de Cadetes do Campinas, nome que a Escola Preparatória de Cadetes de São Paulo passaria a ter após sua transferida para aquela cidade.
O prédio principal das instalações estava pronto na sua parte de alvenaria, com exceção dos ranchos, das janelas que não tinham vidros e portas que só tinham os batentes. Na inspeção realizada por Abel, 113 pessoas residiam no local entre operários e outros funcionários da companhia construtora.
A ordem emanada pelo General do Comando Militar do Sudeste era clara: 40 dias para que todos os moradores ali existentes se mudassem para a chegada da escola preparatória.
O cumprimento da missão não foi fácil. Cópias da solicitação do referido general foram distribuídas a todas as famílias especificando o prazo para partirem. Enquanto isso, as obras continuavam com o serviço de engenharia nos trabalhos de finalização das construções.
Abel e seus comandados ali permaneceram os 40 dias todos garantindo a segurança do prédio, dos materiais de construção ali existentes em abundância e o andamento das obras. Findo o prazo, apenas metade das famílias saíram.
Mais um prazo foi dado e ainda algumas famílias persistiram. Por fim, em princípios de janeiro de 1959, meia dúzia de moradores ainda lá se encontrava, apesar de já estarem sem água e luz.
Abel não teve outra saída senão tomar medidas enérgicas: as portas, as janelas e por fim os telhados das casas remanescentes foram retirados. Não sobrou ninguém a partir dessas medidas e os funcionários da futura preparatória de Campinas puderam vir e se instalar nas casas ali existentes.
A missão do Tenente Abel estava cumprida. A transferência da preparatória de São Paulo para Campinas se efetivou em março de 1959. As três Companhias de alunos e mais a Companhia de Comandos e Serviços vieram com seus efetivos, assim como os professores e demais militares.
Começava ali, naquele mês de março a trajetória de implantação e funcionamento da Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx), como viria a ser conhecida após 1964, depois de ter sido até mesmo extinta em 1963, mas a decisão havia sido revertida em grande parte por força da opinião pública campineira, fazendo com que a escola fosse reaberta e se tornasse o caminho por onde tudo começa na carreira do atual oficial combatente do Exército Brasileiro.
Desejoso em dar continuidade a sua escolaridade, Abel conclui em 1962 o curso técnico de Contabilidade. Realiza ainda nesse ano, o curso de Oficial Mobilizador e, em 1963, Abel é transferido para a Companhia Leve de Manutenção em Osasco, na capital.
Lá permanece como chefe da seção de mobilização até abril de 1964, quando assume a chefia da Seção de Mobilização em nível de região no Quartel General da 2º Região Militar.
Em 25 de agosto de 1965, uma boa notícia o enche de enorme satisfação: o Tenente Abel é promovido à Capitão. Trata-se do último posto no serviço ativo que seu quadro lhe permitia chegar, atingindo assim, aos 40 anos de idade o topo de sua carreira militar na ativa. Não obstante, uma surpresa ainda maior estava reservada a Abel: em agosto de 1966, ao ser transferido para reserva, ele é declarado Major.
Era o coroamento que sua brilhante carreira militar, iniciada nos idos de 1943 como soldado padioleiro, sendo temperada na defesa pela democracia e pela liberdade nos campos da Itália como Pracinha da Força Expedicionária Brasileira e, atingindo seu zênite, já oficial responsável pelas ações que tornaram concreta a transferência da escola que hoje é o único caminho para o generalato do Exército Brasileiro.
Nos anos que se seguiram à passagem para a reserva, Abel retoma sua vida civil, adquirindo um fusca zero, ano 1966, e torna-se vendedor na caixa de pecúlio dos militares (CAPEMI) e, posteriormente, vendedor de sabão da fábrica Roma, percorrendo com esse mesmo fusca e mais um companheiro, cerca de 110 mil km em cidades do interior dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiânia, Rio de Janeiro e Distrito Federal na venda de sabão para escolas e hospitais.
Em 1969, a Petrobrás inicia a construção da REPLAN em Paulínia e em 12 de fevereiro de 1970 Abel passa a trabalhar numa empreiteira que presta serviços à Petrobrás. A 16 de setembro de 1974, ingressa na Petrobrás como oficial administrativo, vindo a se tornar chefe da segurança interna, em Paulínia, lá ficando até março de 1990, aposentado, agora pela segunda vez, aos 65 anos de idade.
Em 1996 sua esposa Ivone falece, mas sobrevive nos filhos Abel e Vilma que respectivamente tiveram casais de filhos, hoje os quatro netos adultos que enchem de carinho, amor e desvelo o avô Abel nos seus 84 anos rijos de idade completos a 31 de dezembro de 2008.
Na visita que fizemos a ele para a elaboração desse texto, nos finais de semana do mês de março de 2009, pudemos realmente comprovar que o tempo parece que não passou para o Major Abel, ativo, inteligente, bem humorado e objetivo como sempre foi ao longo de toda a sua vida, não poupou detalhes nem qualquer informação que fosse que sua lembrança não pudesse resgatar dos fatos e das pessoas com as quais conviveu nos últimos setenta anos.
Numa das entrevistas que realizei com o Major Abel, convidei dois alunos da EsPCEx pertencentes a grupo interessado em pesquisar fatos históricos referentes à FEB para conhecerem meu entrevistado.
Confesso que difícil fica encontrar palavras para descrever a surpresa desses alunos ao tomarem ciência da importância que o referido Major – humilde Soldado e Pracinha da FEB – tiveram para a história do estabelecimento de ensino que ora iniciam suas carreiras militares.
Talvez tenha sido a mesma surpresa que eu tive, quando por intermédio de seu filho, que conheci em comemoração a Associação dos Expedicionários Campineiros, vim saber que além de heroico Pracinha da FEB, o Major Abel tinha participado de importante momento de fundação da escola que nasceu para vencer e que hoje tenho a honra de servir como militar e professor.
Ao refletir sobre tudo, fica uma pergunta: que enorme emaranhado de destinos que se interpenetram e se confundem de forma misteriosa e insondável na passagem dos tempos é as nossas vidas?
Major Abel faleceu em 2010 aos 86 anos.
Referências Bibliográficas e Fotográficas:
Alencar, J. U. de C. Com um Pelotão na FEB. João Pessoa, PB, 1993
Arquivo fotográfico pessoal do Maj R/1 Abel Muniz de Farias
FONTE: 2º Ten Jefferson Biajone – Professor de Matemática – EsPCEx – Campinas, SP
Conheci o Major Abel, excelente pessoa. Conversávamos muito na Aexpcamp qdo fui presidente da Associação, mesmo depois.
Guaraci Alfredo – Campinas / SP
Falta neste artigo muita gente. Meu pai foi um deles . 1° Tenente Eduardo Mariano de Santana, Marinha – tecnico em máquinas alternativas ( quando os primeiros navios a maquina substituiu o navio a vapor. Foi naufrago 2 vezes por torpedos de navios alemães e foi encontrado vivo no golfo do México quase Florida. Faleceu aos 80 anos em maio de 2006. Grande pai e herói nacional. E é com orgulho que indico seu nome nesta lista.
Olá, Jacqueline. Falta sim, estamos fazendo o Banco de Dados dos Veteranos e vamos adicionando um artigo para cada um. Infelizmente não temos acesso a todos os veteranos.
Envie mais informações, fotos, o que tiver sobre seu pai que faremos um artigo sobre ele.
Envie para contato@segundaguerra.org
Uma observação, os sobrenomes estão errados .
Muniz de Farias**.
Ele era meu tio avô 🙂
Olá, Bianca! Que bacana! Muito interessante! Caso tenha mais informações sobre o Major e puder contribuir, será muito bem vinda!
Em relação ao sobrenome, não compreendi. Está errado “Muniz de Farias?”, Como é o correto! Obrigado!!