Os nazistas mantinham prostitutas num sistema de bordeis nos campos de concentração, com a intenção de elevar a produtividade dos prisioneiros na Segunda Guerra Mundial. Tais mulheres eram obrigadas a prestarem seus serviços.
Tal tema veio a tona através do escritor Robert Sommer, que lança o livro Das KZ Bordell (O Bordel do Campo de Concentração). Segundo ele, o chefe de segurança de Adolf Hitler, Heinrich Himmler, proveu os bordeis e criou um sistema de bônus que os prisioneiros dos campos podiam usar para comprar privilégios: cigarros ou sexo.
“Himmler tinha convicção profunda na potência sexual dos homens. Acreditava que o uso de bordeis forçaria os prisioneiros a trabalhar mais”, afirmou Sommer. O primeiro bordel foi instalado no campo de concentração de Mauthausen, em 1942. Então o programa foi levado a 10 outros campos, incluindo Buchenwald, Dachau, Ravensbrueck, Sachsenhausen e Auschwitz.
O último foi instalado em 1945, poucos meses antes do final da guerra, no campo de Mittelbau-Dora, onde eram construídos foguetes V2.
Aos guardas da SS eram vetados a ida aos bordeis, assim como eram proibidos para os judeus e os prisioneiros de guerra russos. “Um prisioneiro alemão só deveria procurar uma mulher alemã. Um prisioneiro polonês só podia ter uma mulher polaca”.
Ao menos 200 mulheres foram mantidas como trabalhadoras sexuais, em sua maioria alemãs, mas também polonesas e ucranianas, além de uma holandesa.
Tais mulheres eram prisioneiras políticas e rotuladas pelos nazistas como “antissociais”, como mendigas, desempregadas ou alcoólatras. A SS recrutava mulheres que executavam trabalhos forçados, onde elas tinham ciência de que não sobreviveriam muito tempo.
“As SS dizia às mulheres que, se se cadastrassem para trabalhar nos bordeis, seriam libertadas após 6 meses. Obviamente a promessa não era cumprida”.
Fonte: merkur.de