Irma Grese (Irma Ida Ilse Grese) nasceu em 1921. Aos 18 anos, sonha ser atriz de cinema, mas ela é acima de tudo uma selvagem nazista que integra as SS depois de um curto emprego de enfermeira de sanatório para dirigentes do partido.
Frequenta suas “aulas” de vigilante em Ravensbrück, antes de ser efetivada em Auschwitz-Birkenau.
É lá que vai se tornar a mais cruel das vigilantes SS do campo, alcançando rapidamente o posto de Aufseherin, auxiliar da vigilante chefe (Lagerführerin) Maria Mandei, que, por sua vez, só se interessa por suas “preferidas”, as tocadoras de música da orquestra de mulheres de Auschwitz.
Nascimento: 7 de outubro de 1923
Wrechen, Alemanha
Morte: 13 de dezembro de 1945 (22 anos)
Hameln, Alemanha Ocupada
Nacionalidade: Alemã
Cargo: Guarda feminina dos campos de:
Auschwitz-Birkenau
Bergen-Belsen
Ravensbruck
Serviço militar
País: Alemanha Nazista Alemanha Nazista
Serviço: Schutzstaffel (SS)
Anos de serviço: 1942–1945
Patente: SS-Helferin
Tristemente célebre no campo das mulheres, Irma Grese, por vezes cognominada “o anjo da morte”, mas na maioria das vezes “a cadela de Auschwitz”, acompanha o dr. Mengele em suas seleções em vista de “experiências” ou para destinar às câmaras de gás.
Com seu eterno chicote nas mãos, bate nas detentas com ciência e ferocidade, exceto no caso de ter escolhido uma delas como amante por um breve lapso de tempo. Bissexual de grande apetite, “a cadela de Auschwitz” faz também suas escolhas entre os homens, ao mesmo tempo em que é a amante ocasional de Mengele.
Irma Grese não esqueceu, contudo, seus “velhos” sonhos de atriz e de vedete. Ela explora particularmente as bagagens das deportadas judias parisienses, apoderando-se assim de roupas, de calçados finos, de lingeries na moda, de perfumes de que se inunda generosamente e que assinalam por longo tempo seus percursos pelo campo.
Fez confeccionar para si um uniforme fantoche, segundo o modelo das ASF (mulheres colonas da Antártica), sobre o qual mandou costurar suas insígnias SS.
Acredita que sua cor azul-celeste harmoniza perfeitamente com a cor de seus olhos.
Em 1944, fica grávida. Nada de Lebensborn para a temível SS, que preferirá abortar com a ajuda de uma médica detenta, a dra. Gisela Perl, com o revólver à mão para se certificar de que a operação será bem feita.
Terminado o aborto, ela está de tal modo certa de que a médica guardará segredo, que nem pensa em eliminá-la. Ela lhe promete uma capa que, aliás, nunca dará.
Quando o campo de Auschwitz começa a ser desmantelado no final de janeiro de 1945, com a aproximação do Exército Vermelho, Irma Grese é transferida para o campo de Bergen-Belsen, no momento em que a fome e o tifo matam mil homens e mulheres por dia.
As tropas britânicas que libertam o campo no dia 15 de abril de 1945 descobrem, horrorizadas, imensos amontoados de cadáveres que os sobreviventes nem sequer têm forças para arrastar para as valas comuns.
Detida com as outras responsáveis do campo, Irma Grese é julgada com elas a partir de 8 de outubro de 1945 por um tribunal militar britânico em Lüneberg.
Esse é um dos primeiros processos dos campos de concentração.
Ela era obrigada a chicotear as detentas? Não. Ela lamenta? Não.
Condenada à morte, caminhará para o suplício sem jamais se desfazer de sua soberba.
As Mulheres na Guerra – Volume 1 1939-1945
Como dizia Bertoldt Brecht: “Embora achemos que tudo acabou, ainda existem pessoas que pensam como eles, pois a cadela que os pariu está prenhe de novo”.
Felizmente para nós, esse tipo de gente que foi ajudada pela Igreja Católica, pelo Governo Americano, pelos governos fascistas espanhol, argentino, etc para tentar fugir para a África, América Latina e outros confins, acabou acabou sendo presa e justiçada. Nem todos conseguiram fugir da Justiça e chegaram a provar, como essa cadela de Auschwitz, do prato que tanto gostavam de servir aos outros.
Deveria citar os ditadores que mataram dezenas de milhões de pessoas implantando o socialismo seu comunista f* da p*!
Bem colocado ! 👏👏👏
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