Os diretores do museu do antigo campo de concentração nazista de Auschwitz-Birkenau lutam para evitar que os desgastes causados pelo tempo corroam o acervo.
Eles enfrentam grandes dificuldades para impedir que o lugar se transforme em ruínas e preservar a memória daqueles que foram mortos nessas instalações, – estima-se cerca de 1,1 milhões de mortos – durante a Segunda Guerra Mundial.
O museu ainda permanece aberto ao público graças ao governo polonês, que cobre aproximadamente 50% de seus custos, além da receita obtida com a venda de ingressos. Cerca de 5% de seu orçamento é advindo da Fundação Lauder, com sede nos Estados Unidos, e dos governos regionais da Alemanha.
Os edifícios rudimentares do campo de Birkenau, edificados pelos prisioneiros sobre um terreno pantanoso, foram degradados pela erosão do solo e pelos danos causados pelas águas.
“Precisamos terminar os trabalhos de conservação em todos esses edifícios em 10 ou 12 anos, por isso o máximo de espera para dar início nas obras é três anos”, afirma Cywinski, o diretor.
“O objetivo principal é preservar a autenticidade dessas instalações e não reconstruí-las, para manter a percepção desse lugar”, acrescentou.
Conservar apenas um bloco de alojamentos custa cerca de 880.000 euros – pouco mais de R$ 2,5 milhões -, disse o diretor de manutenção Rafal Pioro.
A área do museu cobre 191 hectares, com 155 edifícios e 300 ruínas, e guarda uma coleção de milhares de objetos pessoais, assim como documentos que demonstram os detalhes da macabra estrutura nazista.
Os nazistas criaram, inicialmente, esse campo para os combatentes da resistência polonesa, 9 meses após ocupar a Polônia, em setembro de 1939.
O campo original era um antigo acampamento do Exército polonês, aos arredores da cidade de Oswiecim (sul), conhecida em alemão como Auschwitz.
Dois anos depois, os nazistas expandiram consideravelmente o local até as imediações de Brzezinka, ou Birkenau.
Entre as vítimas de Auschwitz-Birkenau e dos outros campos de extermínio de Chelmno, Majdanek, Treblinka, Sobibor e Belzec também estavam poloneses não judeus, ciganos e prisioneiros de guerra soviéticos, entre outros.
O museu foi criado pelo governo polonês em 1947, e somente no ano passado atraiu 1,13 milhão de pessoas.
FOTOS DO MUSEU AUSCHWITZ
nunca estive na Alemanha, mas vejo essas fotos, é como se eu pudesse sentir as dores e o sofrimento ! é algo estranho…não sei explicar…so desejo que isso nunca mais se repita…lágrimas e sofrimento de um povo que não teve chance nenhuma de se defender.
Sugiro uma exposição itinerante ,com objetos remanescentes dos campos ,como uniforme,forno crematório em fim, o que puder ser transportado.Para que o mundo jamais esqueças dos horrores acontecidos, e assim,jamais repeti-los.