Ainda vaza o óleo do USS Arizona, o encouraçado afundado pelos japoneses em Pearl Harbor, no Havaí, em 1941. Para alguns é o sangue dos 1177 militares que ali morreram. Para outros, suas lágrimas, e há quem acredite que o óleo só irá estancar com a morte do ultimo sobrevivente do Arizona.
O Arizona foi um dos 8 encouraçados estadunidenses atacados por aviões japoneses no dia 07 de Dezembro de 1941. Nesse navio sobreviveram 335 militares. Seis desses navios resistiram e participaram de outros confrontos, mas o Arizona permanece em Pearl Harbor, a 12 metros de profundidade. Ele esta reduzido ao convés principal, sua superestrutura de torres e mastros a muito desapareceu.
A beirada da torre nº3 e outros acessórios enferrujados afloram no leito marinho, onde foi construído um monumento visitado todos os anos por milhares de mergulhadores.
O Arizona solta em media 1 litro de óleo por dia, isso durante quase 70 anos, essa triste trajetória pode ainda durar anos já que resta em media de 2 mil litros de petróleo no Arizona, esse óleo não provoca muito ao ecossistema do porto, afeta somente a vida que se criou por cima e dentro do próprio navio.
O parque que administra o memorial herdou da marinha a responsabilidade sobre os restos do Arizona numa época que não havia nenhum levantamento dos objetos existentes no local. Na época tinha até bombas armadas, lembra um curador no parque.
Os grandes canhões de 14 polegadas do Arizona forma retirados logo após o ataque e usados em baterias terrestres.
Os pesquisadores já encontraram diversos objetos curiosos no Arizona; de exemplo temos um anel do Comandante Isaac C. Kidd que morreu na ponte do navio. Esse anel foi soldado à torre do navio pelo calor das explosões no momento do ataque.
O veterano Lonnie David Cook narra mais ou menos assim o que aconteceu com ele no dia do ataque:
“Eu havia tomado um banho, pois folgaria em Honolulu, e estava me trocando de frente para meu armário, quando comecei a ouvir as explosões. O capitão entrou na torre e desesperado gritou que os japoneses estavam nos atacando. Eu estava no convés quando a proa explodiu, fizemos o que podíamos na hora para salvar o máximo de vidas possíveis. Tiramos muitos companheiros queimados e machucados, somente então, pulamos no mar para nos salvar das chamas. Não deixei me abater e após 3 meses eu estava treinando para entrar em outro navio onde pude superar os traumas.
Assisti o filme “Pearl Harbor” na escola, sempre gostei muito das guerras e suas histórias, mas depois de assistir filme, eu simplesmente me apaixonei pela história da Segunda Guerra Mundial, desde que assisti o filme, vivo pesquisando coisas sobre a guerra e, cada vez me interesso e me apaixono mais por essa história ♥