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Os Dias Finais da Vida de Adolf Hitler

Enfermeira de Hitler, após 60 anos contou sobre as últimas horas de vida do ditador. Numa entrevista a um jornal alemão, vasculhou sua memória e trouxe novas informações sobre o término do regime nazista.

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Quando deu essa entrevista, Erna Flegel, então com 93 anos de idade e residia num asilo para idosos, e tinha permanecido anônima em sua casa até 2005, e somente quando foi descartado pela CIA dos interrogatórios feitos após a Segunda Guerra Mundial, ela se declarou enfermeira de Adolf Hitler.

Erna trabalhou como enfermeira da Cruz Vermelha na Clínica Universitária de Berlim, responsável pelo tratamento do alto escalão nazista. Em sua jornada, prestava atendimento tanto na Chancelaria quanto nos ministérios de Hitler.

Em 1943, pela primeira vez recebeu um chamado para ir ao bunker. Consequentemente, com as visitas se tornando cada vez mais comuns, ela ficou no cargo de enfermeira oficial da cúpula do regime até a chegada do Exército soviético em 1945.

Na entrevista ao Jornal alemão Berliner Zeitung, a enfermeira revela novas informações sobre a personalidade de Adolf Hitler e sobre as pessoas que o cercavam.

“Hitler não necessitava de cuidados especiais. Envelhecera muito nos últimos dias e o seu lado direito estava debilitado devido ao atentado que sofreu. Eu estava ali para cuidar dos feridos”

A vida sentimental do Führer também é lembrada por Erna Flegel. A enfermeira afirma que a amante, e por fim esposa, do ditador, Eva Braun, era uma “jovem insignificante”. A escolha de Hitler em casar-se com ela foi para Erna um forte sinal de declínio do III Reich.

Suicídio coletivo

Nas suas últimas horas de vida, o Hitler se despediu de toda a equipe médica, antes do suicídio no dia 30 de abril de 1945.

“Partiu de um quarto lateral, nos estendeu a mão, falou algumas palavras amistosas e isso foi tudo”.

A enfermeira jamais viu o cadáver de Hitler. Soube de sua morte quando viu no bunker um número de médicos a mais que de costume. O corpo do ditador foi transportado para o jardim da Chancelaria e queimado.

Erna também comentou sobre o suicídio posterior de outros líderes do regime, como o da família de Joseph Goebbels, ministro da Propaganda nazista que ficou com o comando do Reich após a morte de Hitler. Erna afirma que tentou em vão salvar a vida dos 6 filhos de Goebbels, que tinham entre 4 e 12 anos de idade.

Magda Goebbels não permitiu que salvasse as crianças, e elas morreram no bunker, envenenadas por cianureto.

“Eu pertenço ao meu marido e meus filhos pertencem a mim”, argumentou a esposa de Goebbels antes de Erna tentar levar ao menos dois dos filhos embora de Berlim.

Erna testemunhou o fim do suicídio da família e, de acordo com a enfermeira, foi o dentista Helmut Kunz que administrou o veneno às crianças. Em seguida o casal se matou.

O suicido coletivo no bunker finalizou em rajadas de tiros uns contra os outros. O grupo de oficiais da SS que continuava vivo, quando não havia mais fôlego ao regime, tentou escapar. Erna permaneceu no bunker com mais algumas pessoas, aguardando a chegada dos russos e cuidando de feridos.

Apesar das tiranias e atrocidades promovidas pelo nazismo, Erna diz não tem nada contra Hitler.

“Ele se portou sempre cortês e encantador. A sua autoridade era extraordinária.”

“Eu não queria levar esse segredo para o túmulo, no final de sua vida, Hitler não confiava mais em ninguém.”

Erna Flegel faleceu em 16 de Fevereiro de 2006, poucos meses após ter dado esta entrevista.

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Sobre Andre Almeida

Ex-militar do exército, psicólogo e desenvolvedor na área de TI.Sou um entusiasta acerca da Segunda Guerra Mundial e criei o site em 2008, sob a expectativa de ilustrar que todo evento humano possui algo a ser refletido e aprendido.

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1 comentário

  1. meu cometario é que até hoje em dia tem este tipos de coisas sangrento mais mais estes filha das p politicos e policiais corrupidos que não tem coragem minha revolta e de mais bs: acredido muito em nosso exército brasileiro salve hitler

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