O Monumento aos Mortos da Segunda Guerra Mundial foi erguido, no Rio de Janeiro, no Aterro da Glória, olhando para a entrada da Baia de Guanabara.
Os arquitetos foram Hélio Ribas Marinho e Marcos Konder Neto; Alfredo Ceschiatti, o escultor; as pinturas são de Anísio Medeiros e o painel metálico, de Júlio Cateef Filho.
O monumento, cobrindo área de 6.850 m2, desenvolve-se em três planos — subsolo, patamar e plataforma, lago e escadaria.

O subsolo, a que se chega por uma escadaria em mármore penado lustrado, compreende: antecâmara, câmara, dependências para a administração e acomodações para a guarda permanente.
A câmara fúnebre contém 468 jazigos de mármore preto nacional com tampas de mármore de Carrara, gravados nela nome, graduação ou posto, unidade, data de nascimento e morte.
Quinze jazigos não possuem nomes gravados porque se referem a desaparecidos e a mortos não identificados: “Aqui jaz um herói da FEB — Deus sabe o nome.”
À esquerda, na parede, estão gravados os nomes dos 800 homens das Marinhas de Guerra e Mercante, dos militares do Exército mortos nos torpedeamentos e dos combatentes não identificados.
Na parede ao fundo, uma cruz metálica fluorescente é homenagem a todas as religiões. O patamar compreende museu, jardim interior e entrada do subsolo.
O museu olha a baía e possui mostruários de peças ligadas às operações de guerra. O jardim interior mostra o roteiro da FEB.

A entrada do subsolo apresenta painéis que representam, em cerâmica, aspectos representativos da vida e da luta no mar, e tem, no sopé, os nomes dos navios torpedeados.
À plataforma, situada a 3,50 m do solo, chega-se por uma escadaria monumental. Nela está o pórtico de 31 metros de altura, constituído por dois “pilones”, em cuja base se encontra o túmulo do soldado desconhecido. Lá estão também o painel metálico cujo abstrato evoca a ação aérea, a pirâmide triface com as inscrições e o grupo escultórico, de autoria de Alfredo Ceschiatti, representando, irmanados, soldados das três Forças.

O lago, com setenta metros de comprimento, divide-se em três planos com desnível de um metro para que a água jorre constantemente. A escadaria monumental em 26 degraus é em granito preto.
Concluído em 24 de junho de 1960, para ele foram trasladados, em emocionante cerimônia, realizada a 5 de outubro desse ano, os restos mortais de nossos pracinhas, vindos em urnas funerárias, do Cemitério de Pistóía.
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