monumento-aos-pracinhas-21.jpg

Monumento aos Mortos da FEB na Segunda Guerra Mundial

O Monumento aos Mortos da Segunda Guerra Mundial foi erguido, no Rio de Janeiro, no Aterro da Glória, olhando para a entrada da Baia de Guanabara.

Os arquitetos foram Hélio Ribas Marinho e Marcos Konder Neto; Alfredo Ceschiatti, o escultor; as pinturas são de Anísio Medeiros e o painel metálico, de Júlio Cateef Filho.

O monumento, cobrindo área de 6.850 m2, desenvolve-se em três planos — subsolo, patamar e plataforma, lago e escadaria.

A Construção do Monumento aos Mortos da Segunda Guerra

O subsolo, a que se chega por uma escadaria em mármore penado lustrado,  compreende: antecâmara, câmara, dependências para a administração e  acomodações para a guarda permanente.

A câmara fúnebre contém 468 jazigos de  mármore preto nacional com tampas de mármore de Carrara, gravados nela nome,  graduação ou posto, unidade, data de nascimento e morte.

Quinze jazigos não  possuem nomes gravados porque se referem a desaparecidos e a mortos não identificados: “Aqui jaz um herói da FEB — Deus sabe o nome.”

À esquerda, na parede, estão gravados os nomes dos 800 homens das Marinhas de Guerra e Mercante, dos militares do Exército mortos nos torpedeamentos e dos combatentes não identificados.

Na parede ao fundo, uma cruz metálica fluorescente é homenagem a todas as religiões. O patamar compreende museu, jardim interior e entrada do subsolo.

O museu olha a baía e possui mostruários de peças ligadas às operações de guerra. O jardim interior mostra o roteiro da FEB.

O Monumentos aos Mortos da FEB - foto de 1963

A entrada do subsolo apresenta painéis que representam, em cerâmica, aspectos representativos da vida e da luta no mar, e tem, no sopé, os nomes dos navios torpedeados.

À plataforma, situada a 3,50 m do solo, chega-se por uma escadaria monumental. Nela está o pórtico de 31 metros de altura, constituído por dois “pilones”, em cuja base se encontra o túmulo do soldado desconhecido. Lá estão também o painel metálico cujo abstrato evoca a ação aérea, a pirâmide triface com as inscrições e o grupo escultórico, de autoria de Alfredo Ceschiatti, representando, irmanados, soldados das três Forças.

Vista Interna do Monumento - Foto site www.interata.squarespace.com

O lago, com setenta metros de comprimento, divide-se em três planos com desnível de um metro para que a água jorre constantemente. A escadaria monumental em 26 degraus é em granito preto.

Concluído em 24 de junho de 1960, para ele foram trasladados, em emocionante cerimônia, realizada a 5 de outubro desse ano, os restos mortais de nossos pracinhas, vindos em urnas funerárias, do Cemitério de Pistóía.

Veja mais fotos do Monumento aos Mortos da Segunda Guerra Mundial

Sobre Andre Almeida

Ex-militar do exército, psicólogo e desenvolvedor na área de TI.Sou um entusiasta acerca da Segunda Guerra Mundial e criei o site em 2008, sob a expectativa de ilustrar que todo evento humano possui algo a ser refletido e aprendido.

Veja também

Defesa Passiva Antiaérea Durante a Segunda Guerra Mundial

Defesa Passiva Antiaérea Durante a Segunda Guerra Mundial

Relatos e histórias de uma veterana Existem relatos históricos contundentes, heroicos e emocionantes, que não …

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *