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A Verdade sobre o Lançamento das Bombas Atômicas de Hiroshima e Nagasaki

little_boy-fullApós o ataque a Pearl Harbor, em dezembro de 1941, o Japão conquistou a Malásia, as Filipinas, as Índias Holandesas e Burma. Estados Unidos, do Reino Unido, Austrália e Nova Zelândia lutaram na esperança de conter o avanço japonês, que alcançou o seu apogeu na Primavera de 1942.

A Guerra só começou a dar ares contrários aos japoneses em Junho de 1942, na batalha Midway. A vitória estadunidense nesta batalha terminou com a esperança japonesa de controlar o Pacífico. Os Estados Unidos iniciaram, então, uma longa contra-ofensiva, reconquistando algumas ilhas do Pacífico que estava em posse do Japão.  E finalmente, em outubro de 1944, a frota japonesa foi aniquilada na Batalha do Golfo de Leyte, nas Filipinas.

Mesmo após este episódio, o Japão recusava a assinar a rendição. Os Estados Unidos almejavam o fim da guerra com a rendição incondicional dos japoneses. Além de que tal meta evitaria outras batalhas tão terríveis como as de Iwo Jima e Okinawa.

Com estes fatores em pauta, surgiu então uma manobra tirana por parte dos Estados Unidos: Demonstrar seu poderio bélico com o emprego de armas atômicas.

Em 1941, o programa secreto de nome Projeto Manhattan, nasceu com o objetivo de desenvolver a bomba atômica, uma arma nuclear extremamente potente. O alvo inicial do projeto dirigido pelo físico J. Robert Oppenheimer era a Alemanha.

Porém, em 1945, o regime Nazista tinha caído, e já não era mais uma ameaça. O Japão, embora persistisse em continuar a batalha, sua máquina de guerra estava quase toda paralisada devido à falta de combustível. Apenas uma refinaria de petróleo ainda funcionava. Seu exército estava desmantelado, resistindo ainda por conta do patriotismo imposto pelo império japonês, que apregoava a resistência até o último homem.

Já não havia mais esperança de vitória, nesta altura, apenas o orgulho japonês predominava. Muitos historiadores calculam que a guerra duraria no máximo 3 meses, e foi diante deste cenário que os Estados Unidos discutiram o emprego da Bomba Atômica.

O governo estadunidense queria intimidar a União Soviética, pois reconhecia em Stalin seu principal inimigo nas discussões da política do pós-guerra, mas como empregar uma arma de destruição em massa sem ter uma justificativa plausível? O governo dos Estados Unidos afirmou que a invasão da ilha principal do Japão custaria 500 mil vidas estadunidenses e foi o que bastou para maquiar a verdadeira meta.

Sem aviso prévio, no dia 6 de agosto de 1945, os Estados Unidos lançaram a “Little Boy”, a bomba atômica de Urânio, sobre Hiroshima. Dois dias depois, no dia 8 de agosto, a URSS declara guerra ao Japão – até então, a União Soviética havia declarado guerra somente à Alemanha. No dia seguinte os EUA lançaram a “Fat Man”, a bomba nuclear de Plutônio, que era ainda mais potente, sobre Nagasaki.

No entanto, de acordo com o historiador, Jim B. Smith, a rendição japonesa na Segunda Guerra Mundial, não aconteceu em consequência do lançamento das duas bombas atômicas.

Jim cita que manuscritos revelados recentemente e outros documentos militares, apontam que a rendição aconteceu após o ataque do exército americano sobre a última refinaria de petróleo, que ainda funcionava em solo japonês, na madrugada do dia 14 de agosto de 1945.

Vitima do Ataque
Vitima do Ataque

Sem combustível, não havia como continuar com a guerra. No mesmo dia, o Japão rendeu-se, e no dia 2 de setembro assinou o documento de rendição, terminando oficialmente a Segunda Guerra Mundial.

Nota: O texto é uma discussão sobre a história oficial, baseadas no livro “A ULTIMA MISSÃO: A HISTORIA SECRETA DA BATALHA FINAL DA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL” do historiador Jim B. Smith.

Sobre Andre Almeida

Ex-militar do exército, psicólogo e desenvolvedor na área de TI.Sou um entusiasta acerca da Segunda Guerra Mundial e criei o site em 2008, sob a expectativa de ilustrar que todo evento humano possui algo a ser refletido e aprendido.

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28 comentários

  1. EUA foi muito covarde com o Japão. Não tinha nessecidade de ter feito uma coisa tão grotesca com essa com o Japão. Nao estou ecrevendo esse comentario em deveso ou apoio de nehum partido, só estou sendo justo. Vamos ser claros!! Japão nao tinha mas nehuma força para continuar na querra. Era só questao de tempo pra ele se redender. Vendo também pela questão social, milhares de vidas foram desimadas. E atualmente ainda pode ser encontrados vestigios quimicos da bomba. Atualmente também Japão é um novo país, e detalhe de tecnoogia de ponta. Parabéns para seu governo. Pelos seus investimentos após a guerra.

    • Sem dúvida… não houve mocinho nem bandido na Segunda Guerra, o que houve foi um entrelaçado político, onde cada um defendeu seu interesse.

  2. em uma guerra tudo tem seu preço.o caso do japão não foi diferente .
    o japão na segunda guerra invadiu a china corea ,onde ele passava massacrava o povo,mas no final ele pagou com o mesmo massacre.

  3. acho que o japão pagou por sua ignorância, ficar aliado ao nazi-facismo, massacrar seu vizinhos orientais sem motivo algum, eles jogavam os inimigos direto no fogo ainda vivos em matar eles antes…não defendo os EUA, mas aposto que o mesmo estava cansado de perder vidas, assim como nós brasileiros, que perdemos vidas a troco de idiotas como a italia, alemanha e o japão…

  4. Não se avalia uma ação de guerra sem conhecimento da conjuntura da época.

    Para tanto, recomendo o excelente livro” A Conquista da Honra”, que inspirou o filme homônimo de Clint Eastwood. Só em Iwo Jima, os americanos tiveram 27.000 baixas; do exército japonês que defendia a ilha, restaram poucos dos 80.000 soldados, mais de 98% deles morreram lutando pelo Japão.

    Calcula-se que, ante a recusa japonesa em render-se, morerriam cerca de 500.000 soldados aliados na invasão do Arquipélago Japonês, frente a uma fanática defesa que incluiria homens, mulheres e crianças sem distinção de idade.

    Aos antiamericanos que ousem julgar a obra de Clint Eastwood como parcial, convém lembrar que o seu filme “Cartas de Iwo Jima” foi indicada ao Oscar pelo governo japonês.

    Hoje é fácil condenar os EUA, mas eu gostaria de ver um crítico do lançamento das bombas atômicas explicando aos pais de um soldado americano falecido na invasão do Japão, que a morte do seu filho poderia ter sido evitada com o uso de uma nova arma secreta.

    Se as bombas atômicas mataram alguns milhares, evitaram a morte de outras centenas de milhares, em especial a de cidadãos de países que não começaram a Guerra.

    • Obrigado pela visita, Durval!
      Sem dúvida que este assunto é polêmico e controverso.
      E justificar uma tragédia como meio de evitar outra convence apenas aos que ainda tem na mente a idéia de que os Aliados, em especial, os Estados Unidos, foram os “bonzinhos da história”. As Bombas Atômicas foram lançadas sobre alvos civis e não sobre alvos militares. Não foi um combate, foi um extermínio sem chance de defesa! E nessa época o Japão era um país devastado, e a rendição era questão de tempo. Não há justificativas!

      Porém é óbvio que temos ciência de que não houveram inocentes, e sim culpados em toda a Segunda Guerra.

      Cada episódio do conflito foi catastrófico e injustificável.
      A idéia do site Segunda Guerra.org é justamente apagar a idéia de que os Aliados foram os bons e os países do Eixo foram os maus.
      Ambos os blocos cometeram barbaridades! Ambos lutaram por seus interesses.

      Essa visão pró-aliada é que atrapalha entender a história da Segunda Guerra Mundial!

      • Concordo com o Durval. O Japão também estava atras da bomba atômica e se tivessem conseguido fariam igual ou pior que o USA. É só lembrar de pear harbor e da china onde civis também foram mortos sem necessidades.

  5. Roniel Augusto Martins

    Parabens Andre Luiz, o unico culpado de todas as atrocidades feitas durante a segunda guerra e em todas as guerras ja travadas foi o coração de pedra do proprio ser humano que so pensa em seu próprio umbigo, não houve heróis, só mostros loucos por sangue defendendo os seus própios interesses.

  6. Parabéns pelo site,estou fazendo um trabalho sobre a segunda guerra e aqui achei varios topicos do trabalho,mas sobre o assundo de bombas atômicas não achei muito e preciso de detalhes.Mesmo assim você esta de parabéns esse site é muito bom.

  7. Sinceramente gostaria de tomar conhecimento dos tais “manuscritos” e “documentos militares” que afirmam que o Japão se rendeu após a destruição da sua última refinaria de petróleo. Realmente devem ser documentos “ultra-super-hiper secretos” visto que nem o próprio governo japonês os conhece; tanto que nunca vi um único japonês discordar desse fato.
    Discordo ainda totalmente na afirmação maniqueísta que na IIGM não houve “mocinhos ou vilões”. Violência sempre há de ambas as partes, afinal soldados não fazem “picnic” no combate.
    Mas, numa guerra, há países agressores e países agredidos (como o nosso Brasil). Há países que pretendem subjugar outros povos e há países que decidem libertá-los dos seus opressores. Isso é FATO. Portanto, o papel dos Aliados e do Eixo na IIGM está mais do que claro. Precisamos discutir a IIGM com FATOS e não teorias. Cadê a fonte idônea desse tais “manuscritos” ?

    • Obrigado pela visita, Dionísio!
      Há algumas referências que falam sobre o assunto…

      O principal é o Livro citado, de Jim B. Smith.

      outras referências..
      • O Livro Negro dos Estados Unidos – PETER SCOWEN
      • LIFTON, Robert Jay e MITCHELL, Greg, Hiroshima in America: A Half Century of Denial, Nova York: Avon Books, 1995.
      • Revista História Viva, Ed. Duetto – Ano 2, Número 20, Junho de 2005, Pg.24

  8. Um dos maiores pecados cometidos pelo revisionismo histórico é analisar os atos de um conflito de décadas ou séculos atrás pela ótica atual. O conceito de Guerra Cirúrgica só teve início na Guerra do Golfo, na década de 90. Nos anos 40, não havia tecnologia nem vontade política para tal, vide o bombardeio de Londres pelas Bombas voadoras V1 e V2 e o bombardeio de Pequim e Nanquim pelos japoneses.

    Hiroshima e Nagasaki foram escolhidas, por além da posição geográfica estarem abrigando várias divisões nipônicas. Além do que, só mesmo um presidente muito cínico iria sacrificar a vida de milhares de seus soldados alegando que o lançamento da bomba atômica seria “politicamente incorreto”. Esta é a diferença entre um Estadista que defende os interesses do seu País e um político que pensa na próxima eleição.

  9. LUCIANA RODRIGUES

    É inegável que não existiram heróis e nem vilões na Segunda Guerra, e duvido que existam em qualquer guerra. Existiram sim, as vítímas. Vítimas civis das bombas atômicas lançadas sobre o Japão, vítimas familiares dos soldados dizimados em Pear Harbor, vítimas, milhares de minorias étnicas e religiosas dizimadas nos campos de concentração na Europa, ou ainda as milhares de vítimas civis, que não tinham remédios, aquecimento ou comida, nas cidades bombardeadas pelos dois lados. Não vieram mocinhos em cavalos brancos, salvar os fracos e oprimidos…. esses mesmos “mocinhos” dividiram a Europa em dois blocos, separando povos e instituindo uma ditadura “branca”…. sim, porque uma ditadura só é efetiva aos olhos mundiais, quando não é a imposta por aqueles que vencem.
    Não se trata de eleger culpados, todos são culpados! Trata-se sim, de não esquecer….

  10. Vejam como a história nos é contada até hoje nas escolas. Quase todos os professores contam que os EUA entraram na guerra após o ataque de surpresa (acho que os americanos queriam que eles avisassem!) dos japoneses a Pearl Harbour. Mas não vemos ninguém questionar, porque simplesmente uma nação ataca outra de uma hora para outra, sem uma causa. É claro que havia uma causa.

  11. João Henrique Barone

    Sobre o assunto, a polêmica é criada apenas pela falta de conhecimento da história. Não podemos esquecer que o Japão invadiu a China e países vizinhos com agressividade e desumanidade ainda maiores que a Alemanha. Desde 1933 o exército imperial japones já fazia tiro ao alvo em prisioneiros chineses, militares e civis indiscriminadamernte. Engraçado, não se tem notícia de nenhum “revisionista” sobre a guerra do pacífico, sobrou apenas para as “pobres” cidades de Hiroshima e Nagazaki. Apenas lembrando: A SOMA DE “VITIMAS” DESSAS DUAS CIDADES NÃO ATINGE SEQUER O TOTAL DE MORTOS EM NANKIN E SHANGAI ANTES DE DEZEMBRO DE 1941. Também não ouvi NENHUM movimento em homenagem as centenas de milhares de vítimas civis no continente chines. Será que todos tem a mesma vergonha que as potências ocidentais tiveram naquela época?
    Como é que alguém tem a coragem de se “entristecer” com as vítimas dos bombardeios “indiscriminados” sobre a Alemanha depois do que eles fizeram com a Polônia, Holanda, Tchecoeslováquia, França e Rússia? Pelo menos os alemães contabilizaram corretamente suas vítimas, isso eles sabiam fazer bem. Mas quantas pessoas REALMENTE morreram nos outros países invadidos por eles?

  12. Alguém já disse que em uma guerra quem primeiro morre é a verdade.
    Uma coisa é certa, os Eua queriam sim demosntrar força as URSS com os lançamentos sobre o Japão. Felizmente as mesmas pessoas que desenvolveram a bomba ( algumas delas ) entenderam que tal poder era demasiado para uma única potência e decidiram dividir este conhecimento com a URSS.
    Conta a lenda que Roosevelt disse a Satlin em Yalta que possuia uma nova arma devastadora o que o mesmo respondeu: Então use-a contra o seu maior inimigo. Desta resposta não sabia Roosevelt se ele estava blefando ou se já tinha o conhecimento ( existência ) de tal arma

  13. Não foi corvadia lançarem as duas bombas atomicas no japão quem mata por que o outro tem outra religião não merece viver e digo mais o planeta não tem mais jeito vamos todos morrer. devemos mesmo é nos alistarmos nas forças armadas por que os 295.000 soldados não vão conceguir proteger os 8 milhões e pouco quilometros quadrados que o brasil tem a não ser que cada soldado proteja 4 quilometros quadrados.

  14. Foi um ato corvade lançar as bombas, sendo que era previsível, pela situação devastadora do Japão, sua rendição!!!!Só pra mostra seu poderiu bélico à URSS…

  15. O leitor Dionísio que postou um comentário aí em cima está coberto de razão.

    Esse artigo precisa de sérias correções e comentários. Primeiro, os EUA pediram para a URSS atacar a Manchúria – não foi um ato inesperado, nem uma surpresa. Há aí uma confusão básica, de achar que a Guerra Fria havia começado antes do fim da Segunda Guerra. Por que, então, os EUA insistiram para que a URSS entrasse na guerra contra o Japão?

    O texto também menciona “manuscritos recentes e outros documento militares, mostram que a rendição aconteceu após o ataque estadunidense à última refinaria de petróleo que ainda funcionava, no Japão, na madrugada do dia 14 de agosto de 1945.”

    Quais “manuscritos” são esses? Em qual arquivo estão guardados? Quem os assina?

    Outra coisa, um dado concreto: em meados de 1945 a guerra no Japão estava custando 20.000 vidas de americanos por semana. Calcule o número caso a guerra realmente se estendesse por mais três meses.

    No final das contas, por mais terríveis que tenham sido, as bombas atômicas acabaram por poupar vidas japonesas e americanas. É paradoxal, mas verdadeiro.

    O lançamento das bombas atômicas foi a conseqüência do desprezo tirânico que os líderes japoneses tinham por seu próprio povo. Em virtude de suas crenças militaristas, de seu pensamento de superioridade da cultura nipônica e do fanatismo pela divindade do Imperador, não tituberam em mandar mais e mais vidas dos bravos soldados japoneses para serem desperdiçadas frente ao poderio e à eficácia militar americana – que mesmo com as baixas sofridas, iria vencer a guerra com o sem bomba atômica. Era uma questão de tempo, e de um cálculo sinistro de contagem de vidas humanas.

    Artigos como este acima só estimulam a visão de que não houve lado “bom nem ruim na guerra”. Tudo era uma questão de interesses nacionais e de quem contasse a versão mais convincente.

    Infelizmente, essa visão continua a perdurar. É certo que os nazistas e lacaios de Tojo iriam ficar felizes ao verem que continuam sendo propagadas há tantas décadas.

    • Obrigado pela visita, Cesar!
      Não desconsidero, tampouco refuto suas colocações, afinal todos temos direitos de acreditar no que bem nos parecer ou convier. As informações dispostas nesse artigo não foram simplesmente criadas em minha cabeça, assim como não visa criar teorias da conspiração, mas gerar questionamentos. Afinal, se tratando de história, quantas informações, até mesmo nas escolas, são passadas de forma incoerente e incompletas?
      Para não fugir do assunto, citaremos a participação do Brasil na Segunda Guerra. Nos livros didáticos ninguém discorre sobre as condições obscuras em que os pracinhas se encontraram durante sua preparação e ida para a Itália. Ou o quanto o governo desprezou os combatentes, chegando a extinguir a FEB ainda enquanto havia tropas na Itália, ignorando completamente aqueles que lutaram e os que morreram em solo italiano. Não é a toa que diversos autores que escreveram sobre a FEB, mesmo ex-combatentes, afirmam que lutaram numa guerra que não era deles – ainda que haja a questão dos torpedeamentos dos navios brasileiros. Quem se aprofundar no assunto, perceberá que o real motivo do Brasil ir à guerra não foi esse, e sim porque os EUA atenderam exigências do Governo Brasileiro, que incluía recursos para construção da Companhia Siderúrgica Nacional. Lembrando ainda que o governo de Getúlio Vargas simpatizava-se com os ideais de Mussolini, motivo pelo qual os EUA voltaram a atenção ao Brasil.
      Questionar não é o mesmo que revisionar. Assim como você, Cesar, tem direito de questionar as informações desse artigo. No entanto afirmar que isso é propaganda em pró de Hitler e Tojo é no mínimo radical e incoerente.
      Será que daqui a 70 anos todos ainda terão certeza de que George Bush não encontrou nenhuma arma de destruição em massa no Iraque, mesmo quando ele fez inúmeras declarações que o real motivo da invasão era essa? O mais provável é que pessoas como você afirme que é revisionismo, quando alguém disser que Bush além de não encontrar nenhuma arma de destruição em massa, invadiu o país de Saddam sem o consentimento da ONU. Lembrando ainda que outro motivo alegado por Bush foi que o Iraque não respeitava as resoluções da ONU.
      E observando toda essa incoerência, quem não irá questionar o real interesse dos EUA no Iraque?
      A proposta do site não é revisionar, tampouco criar teorias conspiratórias, mas gerar informações e incentivar as pessoas pesquisarem e lerem mais.

  16. Obrigado pela visita, Hereno!

    Concordo com sua colocação, mas justificar uma atrocidade com outra não é o caso.
    Que os Japoneses foram cruéis e cometeram muitos crimes na guerra contra a China, ninguém questiona. Agora o fato é que numa guerra os militares e civis são distintos. Quem massacrou os chineses não foi a população civil japonesa. Os alvos das Bombas atomicas foram os civis… Não havia interesse militar como nos bombardeios comuns…

    E o artigo não propoem justificar nenhuma atrocidade, nem tampouco eximir os japoneses. Apenas denunciar um ato que também deveria ser chamado de crime de guerra. Pois os Japoneses e Alemães foram julgados por seus crimes, mas os Aliados não.

    A Rússia, por exemplo, não pagou pelo massacre dos poloneses, pelos estrupos das mulheres alemãs.

    A história da Segunda Guerra não é como Hollywood conta, onde os Estados Unidos são os bonzinhos e os alemães, Japoneses e etc, são sempre os vilões.

  17. Lendo e concordando com uns, e com outros discordando.

    Mas a do Cesar foi infeliz ao meu ver. Desculpe cara, mas não concordo que a bomba atômica evitou que outras centenas de militares fossem mortos na continuidade da guerra com o Japão.

    Primeiro – quem entra na guerra são os militares e o Estado, e não os civis ..logo quem devem sofrer com isso são eles e não o povo.
    Acredito mesmo que sua visão esteja certa, mas não foi a melhor saída.
    Foi totalmente desumana essa atitude, evitar que militares morram matando cívis.

    Querer a morte de alguém, de nenhum lado é bom. Mas circunstancias existem. E se a guerra é militar, que morram os militares, e não o povo, que não tem como se defender.

    A bomba atômica foi o Holocausto Americano, a única diferença é que demorou segundos.

  18. Pelos relatos e testemunhos de ex-soldados que combateram na 2ª grande guerra as batalhas mais sangrentas ocorreram no lado do pacífico. Divisões alemãs inteiras se rendiam quando cercadas e sem possibilidade de vitória. Para o exército japonês a rendição era um fato inaceitável. Também a geografia dos combates eram muito diferentes nessas duas frentes. Os combates na Europa eram próximas de cidades e zonas rurais, enquanto que na Ásia os combates geralmente ocorriam em ilhas ou arquipélagos, um ambiente geralmente selvagem e adverso até mesmo para quem não está em guerra. Não considero o uso da bomba atômica uma ação louca ou descabida. A guerra em sí já é uma atitude extremada e sem sentido.

  19. “EUA foi muito covarde com o Japão. Não tinha nessecidade de ter feito uma coisa tão grotesca com essa com o Japão. Nao estou ecrevendo esse comentario em deveso ou apoio de nehum partido, só estou sendo justo. Vamos ser claros!! Japão nao tinha mas nehuma força para continuar na querra. Era só questao de tempo pra ele se redender. Vendo também pela questão social, milhares de vidas foram desimadas. E atualmente ainda pode ser encontrados vestigios quimicos da bomba. Atualmente também Japão é um novo país, e detalhe de tecnoogia de ponta. Parabéns para seu governo. Pelos seus investimentos após a guerra.” Amigo, vc sabia o que os japoneses faziam com prisioneiros americanos? eles cortavam as cabeças com espada katana.

  20. Quem controla o presente controla o passado ! (1984 de Orwell).
    – Isso é muito verdadeiro em relação aos vencedores da II Guerra mundial, os vencidos foram submetidos os seus arquivos e informações confidenciais confiscadas, os que sabiam demais foram “Julgados” e mortos pelos vencedores, os que sabiam de menos postos a trabalhar para os vencedores, e a verdade foi-se diluindo em propaganda ideológica, Stalin e os Russos valorosos aliados na guerra, depois dela considerados bandidos depois dela.

    – Aliais sobre Stalin gostaria de perguntar se alguém já se deu conta do seguinte, Stalin foi condenado historicamente pelo ocidente, de ter negligenciado criminosamente os preparativos contra um possível ataque Alemão ao seu país, a propaganda ocidental não cansa de nos lembrar disso sempre que o assunto II Guerra mundial está em pauta mas eu pergunto.

    – E quanto ao ataque Japonês a Pearl Harbour, todos se
    calam? depois de os EUA buscarem a guerra embargando as exportações Japonesas, adotando uma atitude politica diplomática e economicamente hostil, que não deixava ao Japão outra alternativa que lutar contra uma potencia muito mais forte pois tinha mais recursos que ele, eles teriam que lutar ou render-se sem luta, pois seus poucos recursos logo chegariam ao fim.

    – Será que os militares americanos nunca estudaram na sua west point, que a modalidade de guerra nipônica era um golpe rápido e devastador no inimigo afim de conseguir logo uma vantagem considerável se não decisiva a exemplo da guerra Russo-Japonesa e o ataque de Porto Arthur, sigiloso, rápido, violento e decisivo, que lhes deu a vitoria sobre os Russos, e que havia boa chance de repetirem o golpe ?

    – Mas aparentemente aqueles que divinizam a participação dos EUA na guerra se esquecem disto, da negligencia de Roosevelt e dos seus lideres em manterem-se preparados e em prontidão contra um ataque que era considerado esperado e inevitável por parte do Japão.

    – Então a máquina de propaganda se avoluma em condenar a perfídia a infâmia Japonesa em atacar mas se esquece de mencionar a responsabilidade dos que não prepararam o pais contra os inevitáveis ataques inimigos que viriam.

    – Quanto a bomba H a questão é simples os aliados sabiam (Por leis que eles próprio estipularam) que bombardeios só contra alvos estratégicos (Fabricas,Portos etc.), e militares (Concentrações de tropas, navios de guerra etc.), nunca contra alvos civis, e Hiroshima e Nagasaki enquadravam-se perfeitamente como alvos civis não haviam soldados nem fabricas,apenas mulheres, crianças e velhos, que eles sabiam não teriam a minima chance de sobreviver portanto a exemplo de Dresden um Crime hediondo, e em Nuremberg, ainda Julgaram os nazistas por crimes contra a humanidade.

    – Eles deixaram claro que toda a barbárie pode ser justificada por falácias propagandísticas ideológicas, que as regras só servem para os outros e que no futuro controlando o presente as historias do passado seriam contadas conforme seus interesses,(Sempre exploraram o medo para mentir, no passado nazistas e japoneses, depois comunistas e agora terroristas,que sempre foram mais úteis a eles que seus próprios aliados).

  21. A verdade é uma só: se tivesse sido os alemães a usarem a bomba atômica, até hoje estariam eles pagando por este crime, sendo hostilizados. Mas como foi os EUA, dizem que foi uma forma de acabar mais rapidamente com a guerra e evitar mais vítimas.

    Não estou falando contra os EUA, mas acho uma covardia matar civis inocentes, assim como ocorreram nos tentados terroristas de 2001. Além disso, os efeitos de uma bomba não acabam com uma rendição ou declaração de paz…para aqueles que sobreviveram, durarão a vida inteira e transmitirão aos seus filhos.

  22. henrique goncalves

    O massacre de Nanjing da uma boa ideia da crueldade dos Japoneses. -Uma bomba sobre o japão…fez nascer o japao da paz.

  23. Acho estranho essas pessoas que defendem que as bombas atômicas jogadas no Japão, sob a população civil, foram um gesto quase humanitário dos EUA. Não defendendo o Japão, mas é muita hipocrisia dessa gente… Adoram condenar os crimes de guerra cometidos pelos nazistas, japoneses e soviéticos.
    Mas quando os EUA cometem crimes, descumprindo os tratados internacionais dos quais são signatários, é por razões humanitárias? Francamente, nem dá para levar uma besteira dessas a sério.

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