Em entrevista ao Veterano Antônio Cruchaki, Presidente da Associação Nacional dos Veteranos da Força Expedicionária Brasileira – Seção de São Bernardo do Capo, no ultimo dia 12/10/2012, junto dos amigos Durval Junior e Marcus Carmo, ouvimos varias historias referente a participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial.
Segue abaixo uma das historias contada pelo Sr. Antônio, essa historia também está no livro “Quebra Canela – General Raul da Cruz Lima Junior”.
Nas proximidades de Montese, foram designados a limpar algumas casas, tinham que retirar as armadilhas deixadas pelos alemães. Em uma das casas o Cabo Mario Müller chamou atenção do Tenente Edson, dizendo que teria ouvido falar alemão no interior da casa.
Cercaram a entrada, e o cabo que falava bem o idioma, devido sua origem alemã, e seguindo as instruções do seu Comandante, ordenou aos combatentes que subissem ao do porão, pois se tratavam de amigos.
A proporção que iam saindo, encontravam as armas apontadas contra eles e não tinham tempo de esboçar a menor resistência. Assim foram aprisionados 7 alemães, entre surpresos e indignados.
Contou o Tenente que o último que devia ser chefe deles, não pode deixar de dizer a seguinte frase: “Puxa, que amigos”!
Na mesma casa foram encontrados fuzis, metralhadoras e granadas. O inesperado deste aprisionamento mostra como seus defensores foram surpreendidos pela velocidade do ataque brasileiro.
Com muita emoção o Sr. Antônio nos contou essa historia com mais ou menos essas palavras, como também contou outras tantas que iremos contar mais para frente.
ASSISTA À HOMENAGEM REALIZADA AO VETERANO
o Sr Antonio é mesmo uma Pessoa especial!!
Veterano de verdade, foi combatente valioso e responsavel.
Ainda hoje grande exemplo de vida!!
Parabens ao autor pois recolher este tipo de testemunho faz parte do projeto de manter viva a Historia do nosso Páis, da qual os nossos país foram protagonistas.
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Abs
Vejo meu esposo contar sempre essas histórias e tenho maior orgulho dele que combateu nos Campos de batalha da Itália e é a pessoa mais doce que conheço. Quem quiser conversar com ele, está sempre a disposição de todos que queiram saber alguma coisa sobre a guerra.