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Papa reintegra bispo revisionista

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Quando o Papa João Paulo II aceitou o regresso à Igreja dos lefevbrianos, levantando a excomunhão que existia há 20 anos contra os membros da Fraternidade de S. Pio X, fundada pelo Monsenhor Lefevbre, desatou grandes críticas de judeus e da esquerda.

O Papa Ratzinger, sendo testemunha direta da Segunda Guerra Mundial, aceita o retorno dos quatro bispos que a Igreja não reconhecia. O britânico Williamson, um desses renegados, é conhecido por ser um negacionista do Holocausto.

“Papa perdoa os lefebvrianos; rabinos afirmam que é um ato ofensivo”, mostra o jornal La Stampa, na capa. Também o New York Times dá ênfase ao caso, e na sua primeira página é lido: “Papa abraça quatro bispos rebeldes”, uma vez que a religião, na América, é um problema importante e os judeus, também. O jornal israelita Jerusalem Post tmabém tem a notiícia em sua capa, focando o lado relativo aos judeus, obviamente: “Papa retira excomunhão a bispo negacionista.”

A Santa Sé enfatizou que a opinião de Williamson – que numa entrevista a uma TV sueca, há uma semana, afirmou que morreram apenas 200 a 300 mil judeus na Segunda Guerra Mundial e não 6 milhões, negando também as câmaras de gás – é somente dele e é uma mentira. E fontes da Igreja enfatizam ainda o fato que levou o Monsenhor Lefevbre a afastar-se foi o Concílio do Vaticano II, algo que não é referido no decreto do perdão, pelo que terá havido uma negociação.

Política religiosa a parte, o fato é que há mais pessoas emprenhadas na verdade sobre o Holocausto que poderíamos imaginar, há algumas décadas.

A opinião desse aqui que escreve é mais branda: Não nego o holocausto, mas 6 milhões? No fundo, acabo acreditando que até mesmo o Papa Ratzinger não acredita nesse número, assim como tantos outros, porém os judeus ainda permanecerão como se fosse o único povo martirizado, por muitos anos.

Sobre Andre Almeida

Ex-militar do exército, psicólogo e desenvolvedor na área de TI.Sou um entusiasta acerca da Segunda Guerra Mundial e criei o site em 2008, sob a expectativa de ilustrar que todo evento humano possui algo a ser refletido e aprendido.

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