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Voluntário das Ilhas Cayman Durante a Segunda guerra

As Ilhas Cayman é um pequeno arquipélago localizado no Caribe, fica ao sul de Cuba, e hoje é conhecido como um paraíso fiscal.

Por ser um território ultramarino britânico, durante a Segunda Guerra Mundial alguns cidadãos se voluntariaram para o Exército, Marinha e Força Aérea aliada. Entre os voluntários esta o Sr. Thomas Ewart Ebanks.

Thomas nasceu para em West Bay em 28 de agosto de 1920. Seu pai morreu quando ele tinha 2 anos de idade e sua mãe morreu dois anos depois, deixando três filhos, uma irmã mais velha e uma mais nova. Ele foi criado por seus avós com a ajuda de outros parentes.

Estudou até os 13 anos, depois foi trabalhar pegando tartarugas para caçar tubarões para vender a pele para os Estados Unidos.

Quando a Segunda Guerra Mundial começou, o jovem Sr. Ewart inscreveu como mem­bro do contingente Cayman e foi para Trinidad em maio 1941 para se juntar ao Trini­dad Royal Naval Volunteer Reserve. Três meses depois de chegar a Trinidad, ele foi enviado para Bermuda como um membro do regimento para reparar navios. Ele trabalhou na reparação de três navios: o O’Vera, Kencora e Elecitis. No dia em que foram programado para deixar Bermuda no O’Ve­ra, houve um incêndio no na­vio que causou um atraso de um mês.

Após os reparos concluídos o navio voltou para Trinidad, o Sr. Ewart foi atribuído a um navio de patrulha à procura de submarinos inimigos. Eles iriam patrulhar todos os dias próximos dos canais. Mais tar­de, ele foi designado para ou­tro navio com o nome de HMS Day Light, que era um caça­-minas, e ele também serviu como marinheiro de um rebo­cador de salvamento.

Enquanto o navio estava no mar, as suas funções incluí­das turnos alternados de qua­tro horas, com oito horas de folga.Quando eles estavam no porto, os companheiros constantemente tinha que fa­zer todos os reparos que eram necessários para o navio, ao mesmo tempo, participar de treinamento rigoroso, incluin­do marcha e treinamento de pontaria.

Mr. Ewart serviu na Marinha durante 4 anos e meio, voltan­do para casa apenas uma vez em um descanso de dois me­ses e recuperação após dois anos. Após a guerra, ele voltou para casa em agosto de 1945, e começou a fazer o trabalho de construção. Logo após seu retorno para casa, ele conhe­ceu sua futura esposa que se casou em 1949, em seguida tiveram sete filhos.

Depois de uma vida saudável, veio a falecer em 14 de setembro de 2016.

 

Sobre Ricardo Lavecchia

Desenhista, Ilustrador e pesquisador sobre a Segunda Guerra Mundial

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