Hideki Tōjō - Primeiro Ministro do Japão na Segunda Guerra Mundial

Japão na Segunda Guerra Mundial

O Japão na Segunda Guerra Mundial – Em 1936, o governo japonês assina com a Alemanha o Pacto Anti-Komintern (anticomunista) a fim de combater o comunismo soviético, URSS a principal liderança comunista da Europa e Ásia. O Tratado de Versalhes havia concedido territórios na Ásia ao Japão, por sua luta ao lado dos aliados na Primeira Guerra; porém a nação japonesa visava a expansão ainda maior de seus territórios.   Em 1931 ocuparam a Manchúria, em seguida iniciaram a conquista da China.

A economia do Japão estava na sua capacidade máxima neste mesmo período, porém a produção industrial não conseguia competir com a indústria do Ocidente. O alto comando japonês cria numa Segunda Guerra de término prematuro, fazendo com que a produção militar fosse convertida em produção de bens de consumo.

A guerra com a China continuava; fato que comprometia milhões de militares japoneses. A economia, então, dava sinais de queda, devida toda a mão de obra do Japão estar direcionada para a produção militar. Houve uma tentativa de negociação diplomática com o ocidente, por parte do primeiro ministro Príncipe Fumimaro Konoe, para alcançar os bens estratégicos necessários ao Japão.

No momento em que os Estados Unidos congelaram os bens de japoneses e cortaram as relações comerciais com o Japão, a marinha japonesa tinha apenas três anos de sustento. Caso o consumo dos civis fosse reduzido, a marinha teria um pouco mais de petróleo. Assim teve inicio o sacrifício e o esforço de guerra por parte da população civil japonesa.

Em Setembro de1941, após uma conferência em Tókio, o então, primeiro ministro Konoe teve um prazo de 6 semanas para conseguir uma negociação diplomática com os Estados Unidos.  Após ter falhado em sua tentativa, em Outubro, renunciou ao cargo e fora substituído por um governo militar chefiado pelo General Hideki Tojo.

Hideki Tōjō - Primeiro Ministro do Japão na Segunda Guerra Mundial
Hideki Tōjō – Primeiro Ministro do Japão na Segunda Guerra Mundial

O Japão esperou até 1944 para mobilizar a população à guerra. Este erro de planejamento causou o colapso na produção de recursos para sustentar a população civil e também o sue exército.

Nesta mesma época, enquanto o governo de Tojo acreditava na vitória, tentando convencer a população a aumentar as reservas de material de guerra e de comida; o imperador negociava o fim da guerra com a marinha. Fato apoiado pelos líderes civis.

Após a rendição da Alemanha, os Japoneses não desistem e proclamam que lutarão sozinhos, a 7 de Maio de 1945. Em 26 de Julho de 1945, os aliados enviam um ultimato pela rendição incondicional do Japão durante a Conferência de Potsdam.

Em 6 de Agosto de 1945 é lançada a primeira bomba atômica em Hiroshima. Em 8 de Agosto, Os soviéticos entraram em guerra com o Japão. A 9 de Agosto, a segunda bomba atômica foi lançada sobre Nagasaki.

No dia 14 de Agosto de 1945 o imperador Hirohito aceita a rendição e Ministro das Relações Exteriores do Japão Mamoru Shigemitsu assina o documento que pôs fim à Segunda Guerra Mundial.

Mamoru Shigemitsu
Ministro das Relações Exteriores do Japão Mamoru Shigemitsu assina a Ata de rendição do Japão no USS Missouri sendo visto por Richard K. Sutherland.

Sobre Andre Almeida

Ex-militar do exército, psicólogo e desenvolvedor na área de TI.Sou um entusiasta acerca da Segunda Guerra Mundial e criei o site em 2008, sob a expectativa de ilustrar que todo evento humano possui algo a ser refletido e aprendido.

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