A Islândia, embora possuindo seu próprio governo, era um país dependente da Dinamarca, quando iniciou a Segunda Guerra.
Durante o primeiro ano de guerra a Islândia se manteve neutra às hostilidades. Porém em Maio de 1940, as forças britânicas invadiram a Ilha, violando o direito internacional. O que houve por parte do governo islandês foi apenas um protesto e nenhuma resistência. Afinal, naquela altura era preferível uma invasão dos aliados que das forças do Eixo. O primeiro-ministro incentivou à população a tratarem os estrangeiros como seus convidados. E assim o governo partiu para a colaboração com as forças aliadas.
25.000 foi o número máximo de soldados britânicos que estiveram na Islândia, e a partir de Julho de 1941 a proteção da Ilha passou para a responsabilidade dos Estados Unidos. Uma manobra britânica para permitir ter todas suas forças mais próximas ao seu território.
40.000 soldados estadunidenses foram mobilizados o que correspondia a um número maior que o total de homens adultos da Islândia. (nesta época a população islandesa era de 120.000 pessoas.)
Em Julho de 1944, após um referendo a Islândia se se emancipou da Dinamarca e criou sua República.
Durante toda a guerra, a Islândia reuniu reservas financeiras consideráveis em bancos estrangeiros. Com o término da Guerra, estes fundos foram usados na renovação da frota pesqueira, na construção de unidades de processamento do pescado e na modernização da agricultura. Tais investimentos que procuraram manter a qualidade de vida da população conforme os anos de prosperidades durante a guerra.