Bem diferente dos coletes a prova de balas que conhecemos atualmente, o modelo soviético era uma armadura de aço de 2 milímetros e com peso de 3,5 Kg. Não deveria ser muito agradável trajar um desses, mas evitava ferimentos por perfuração de baionetas, pistolas e sub-metralhadoras.
SN-42 (russo: Stalnoi Nagrudnik – Aço bib) é um tipo de armadura corporal desenvolvido pelo Exército Vermelho durante a Segunda Guerra Mundial. Ela consistia de duas placas de aço estampado que protegiam o torso frontal e virilha, era feita de aço 2 milímetros e pesava 3,5 kg.
Na imagem, um jovem prisioneiro de guerra soviético com uma proteção de aço SN-42 que foi usada por soldados russos durante a guerra entre Finlândia e Russia, que era uma continuação da Guerra de Inverno. Na foto podemos notar eficácia da proteção, o jovem soldado havia sido baleado três vezes no peito e saiu ileso.
O SN-42 foi projetado para proteger contra ataques de baioneta, pequenos fragmentos de estilhaços e balas de pistola 9mm com núcleos de chumbo, também fornecendo proteção contra o fogo de uma metralhadora MP-38/40, desde que os disparos fossem feitos a distâncias de 100 a 150m.
Quando a Wehrmacht alterou o fornecimento de cartuchos de 9mm, para um com uma bala com núcleo leve de aço (ferro), O exercito russo foi obrigado a fazer uma mudança na espessura da proteção, onde a mesma foi alterada para 2,6 mm para a placa no peito. Essa modificação recebeu o nome SN-46.
As estimativas de desempenho dos placas de soldados da linha de frente foram variadas, tantos que os feedbacks foram positivos e negativos.
Para os comandantes de unidades e alguns soldados, o testemunho foi positivo, o peitoral funcionou bem em combates de rua, e que junto do capacete de aço, era um método e confiável de proteção contra baionetas, balas e estilhaços.
Também é necessário destacar o valor moral da proteção. Soldados equipados com as couraças que tinham experimentado a sua fiabilidade, iam para a batalha com calma e segurança.
Em contrapartida no campo onde as equipes de assalto, muitas vezes teve que rastejar as couraças eram apenas um encargo desnecessário, mesmo tendo uma certa proteção.