Criada pelo farmacêutico John Pemberton em 1886 e originalmente produzida como um remédio patenteado, a Coca-Cola alterou sua fórmula original e passou a ser consumida como bebida refrescante. No final dos anos 30, o produto já fazia certo sucesso nos Estados Unidos, porém foi com o início da Segunda Guerra Mundial que a marca ganhou o mundo.
Por causa da Segunda Guerra, o açúcar foi racionado nos EUA, porém as autoridades decretaram que as fábricas de Coca-Cola não sofreriam nenhum corte, pois ela se incluía entre os produtos vitais da guerra. Era enviada aos soldados dos Estados Unidos que combatiam na Europa, sob a ideia de faze-los sentirem-se mais próximos de casa. O exército consideravam a entrega de Coca-Cola tão importante quanto a assistência mecânica de manutenção de aviões e carros de combate. Entre as fileiras de soldados, o pessoal da Coca-Cola possuía um status especial de observadores técnicos. Eram conhecidos como coronéis coca-cola.
A empresa tendo a autorização excepcional para utilizar todo o açúcar que precisasse, e deste modo, foram enviadas próximas às frentes de batalha, fábricas móveis, que permitiam que qualquer soldado comprasse uma garrafa de coca-cola por 5 centavos de dólar.
Embora o custo de produção nas frentes de batalha fosse maior, a empresa arcou com as despesas e manteve o mesmo preço que era praticado nos Estados Unidos durante toda a guerra. Isso fez da Companhia um símbolo de patriotismo, contribuindo muito para a popularidade da marca.
Com o término da Segunda Guerra, as fábricas continuaram nos locais, e a população civil tomou lugar como cliente, substituindo os militares. A partir daí, a Coca-Cola foi lançada sucessivamente em quase todos os países do mundo. Inclusive no Brasil, na Base estadunidenses em Natal, havia uma fábrica móvel!
VEJA AS PROPAGANDAS DA COCA-COLA DURANTE A SEGUNDA GUERRA
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