Durante a campanha da Sicília, o general norte-americano George Patton cometeu um desagradável ato que repercutiu por toda sua carreira militar e que seria reprovado até a sua morte, na Alemanha em 1945 num acidente aéreo.
Durante uma visita aos hospitais de feridos na Sicília encontrou, juntos, dois homens que não mostravam lesões físicas visíveis. Patton enfureceu-se dando uma bofetada na cabeça de um dos soldados, tirando-lhe o capacete, que caiu ao chão. Os médicos e enfermeiras protegeram o agredido com os seus corpos.
Patton dominou-se rapidamente, continuou a inspeção, mas repudiando em voz alta a cobardia de quem se queixava de sofrer de psiconeuroses, acrescentando que não devia admiti-los no mesmo hospital que alojava heróis feridos em combate.
O incidente chegou à Imprensa e Eisenhower, como comandante supremo, tomou medidas. Escreveu uma dura carta de reprimenda, obrigando-o a apresentar desculpas ao soldado e a todo o pessoal que presenciou a ocorrência.
Patton desculpou-se, mas seu ato o fez perder a popularidade diante da opinião pública estadunidense. Naquele período ficou fora do comando e passou a executar trabalhos secundários até a campanha da Normandia, onde comandou carros blindados provando de uma vez por todas sua genialidade em campos de batalha.